Categoria Notícias

porLucas Pavel

UM DORIA MELHOR

FR12 SÃO PAULO - SP - 09/10/2016 - NACIONAL - EXCLUSIVO EMBARGADO - JOÃO DORIA - O prefeito eleito pelo PSDB na cidade de São Paulo, João Doria anda de bicicleta na ciclo faixa da Faria Lima sentido Largo da Batata. FOTO: FELIPE RAU/ESTADÃO

João Doria anda de bicicleta na ciclo faixa da Faria Lima sentido Largo da Batata. FOTO: FELIPE RAU/ESTADÃO

Se a princípio a vitória de Doria vem junto com uma gritaria contrária a ele, por conta de algumas medidas aparentemente autoritárias, um segundo olhar pode nos levar pra um outro lado.

Muitos reclamam do retorno da velocidade nas pistas das Marginais do Tietê e do Pinheiros, reduzidas pelo Haddad. Mas a verdade é que pistas onde não houve redução de velocidade também experimentaram redução em acidentes. As pessoas estão usando menos o carro por conta da crise econômica do país, o que tem reduzido naturalmente o número de acidentes.

Outra reclamação é a não manutenção do projeto de expansão das ciclovias iniciado por Haddad. Doria acredita que as ciclovias que deram certo, como a Paulista, devem continuar. Mas algumas precisam ser estudadas e talvez desativadas, ou jogadas para a iniciativa privada, para desonerar o Estado.

Vamos colocar o Doria em observação.

porLucas Pavel

Vote de bike

 

Neste domingo muitos brasileiros sairão de suas casas para escolher o seu novo prefeito. Em pesquisa recente publicada pelo Ibope, a população paulistana mudou bastante sua recepção em relação à bicicleta.

De 2007 para cá, a rejeição a andar de bicicleta caiu bastante. Era de 34% antes, agora é de 13%. Certamente, o que ocasionou essa mudança foram as políticas da administração atual que aumentaram a malha cicloviária na cidade.

É um pouco como o uso do cinto de segurança. Ele foi pouco popular entre os brasileiros, hoje em dia a adesão é natural. É uma mudança que se opera no nível microscópico da sociedade e vai se cristalizando aos poucos.

No caminho dessa cristalização, o tema da bicicleta virou moeda para conquista de eleitores nessas eleições municipais. Haddad instituiu mudanças na cidade, mas agora eles estão na boca de todos os aspiras a prefeito de São Paulo. Com devidas discordâncias ligeiras sobre o tema, a bicicleta sempre está lá nas falas deles.

Esse protagonismo da bicicleta tem que estar presente também no eleitorado. Eleitores engajados na causa (ou não), votantes na Igreja ou não, no esquerda ou direita, tanto faz… A camisa da bicicleta perpassa todos esses indivíduos, é um direito humano, uma vivência urbana indispensável.

porLucas Pavel

Milhagem para ciclistas

HR3151 SÃO PAULO/SP 16/07/2016 HADDAD VAI PAGAR VIAGEM DE BICICLETA ESPECIAL DOMINICAL CIDADES - A gestão Haddad vai recompensar financeiramente o paulistano que trocar o carro ou o ônibus pela bicicleta, por meio da criação do bilhete mobilidade, que substituirá o atual bilhete único. Na foto ciclistas na Av. Paulista. FOTO: HÉLVIO ROMERO/ESTADÃO

FOTO: HÉLVIO ROMERO/ESTADÃO

Com o aval do prefeito de São Paulo, Fernando Haddad, um projeto já aprovado em primeira discussão na cidade deve ganhar força e efetivar-se até o fim de 2016. Trata-se de um sistema inteligente de milhagem para ciclistas. Em vez de bilhete único, os paulistas agora terão o bilhete mobilidade, integrando vários meios de transporte.

Ele funciona da seguinte forma: você baixa o aplicativo do sistema e ele faz a leitura do trajeto que você fez. A partir dessa leitura, você ganha pontos que podem ser convertidos em passagens de ônibus, viagens de carros compartilhados, Uber ou táxis. Esses pontos também podem ser substituídos por dinheiro.

A ideia é fazer com que o trânsito seja desafogado e os ônibus fiquem menos lotados, especialmente em horário de pico. Afinal de contas, quem aceita o desafio de ajudar a cidade, merece ser reconhecido e recompensado.

O formato já é adotado em várias cidades do mundo. Em Paris, o cidadão recebe 25 centavos de euro por quilômetro rodado. Em São Paulo, será uma média de 4 a 8 reais por dia.

porLucas Pavel

Veja como a poluição pode afetar seu wi-fi

treewifiA poluição atmosférica é um problema que preocupa vários nações há anos e parece não diminuir porque cada vez mais usamos aparelhos que contribuem para essa condição. Um dos fatores mais agravantes da poluição do ar é o fato de que ela não é fácil de observar, diferente de outras formas de poluição, salvo raros casos como o smog.

Pensando nisso, Joris Lam desenvolveu um projeto na Holanda chamado Tree Wifi. A ideia é simples. São construídas na cidade pequenas casinhas em árvores dotadas de luz. Se a luz estiver verde, quer dizer que o nível de poluição na cidade está baixo e o sinal de wi-fi nas ruas fica forte. Se ficar vermelha, significa que o grau de poluição está alto e o wi-fi piora.

Cidades holandesas como Amsterdã, Maastricht e Roterdã têm registrado graus elevadíssimos de poluição do ar, se comparadas com outras cidades europeias. Isso motivou a implementação do projeto. A ideia é que em períodos mais críticos de poluição, a população recorra a formas mais limpas de transporte como bicicletas ou veículos elétricos.

porLucas Pavel

Chega o UberBike

uberbike

Existem mais bicicletas que pessoas em Amsterdã. Certamente você tem uma bike estacionada em frente à sua casa se você mora em Amsterdã. Certamente você também às vezes não tem vontade de voltar de bike de volta pra casa. Porque está chovendo loucamente ou porque suas pernas estão muito cansadas de tanto você dançar na balada.

Foram esses os momentos que inspiraram a Uber a criar o UberBike.

É facinho: você não está a fim de pedalar, mas precisa ir pra casa? Abra o app do Uber, peça sua UberBIKE e um carro com um rack vai te levar de volta pra casa!

Essa é a novidade que faltava para turbinar ainda mais o espaço urbano.

 

porLucas Pavel

Sistema sueco de empréstimo

image3

Todo mundo sabe que o movimento da bike veio para ficar e encontra adeptos cada vez mais. Mas a verdade é que sem um incentivo maior, fica difícil promover o crescimento do uso das magrelas na população. Afinal, são muitos anos usando carro ou ônibus e alguns hábitos morrem com dificuldade.

Foi pensando nisso que a cidade de Gothenburg, na Suécia, resolveu pilotar um esquema de empréstimo de bikes. O programa funciona da seguinte forma: você se compromete a usar a bike pelo menos três vezes por semana e o governo te empresa a bike por seis meses. A ideia é fazer as pessoas tomarem gosto pela bicicleta e, então, depois dessa experiência, comprarem suas próprias bikes.

De acordo com o gerente do projeto, as pessoas em geral precisam de um tempo para mudar de hábito e ele acredita que seis meses é um bom tempo. Se a pessoa aderir de fato e quiser comprar a magrela, o governo ainda dá um desconto na compra.

Não é fantástico? Isso sim é um baita incentivo!

porLucas Pavel

Nem velozes, nem furiosos

rua-da-lapa-de-baixo-onde-foi-implementado-a-nova-velocidade-30-kmh-1460386654877_615x300

 

São Paulo pisa o pé no freio, com a nova medida criada pelo prefeito Haddad. Ele instituiu a chamada “Área 30”, quadrilátero envolvendo 4 vias na zona oeste da cidade onde a velocidade não pode ultrapassar o limite de 30km/h.

O objetivo desse gesto é reduzir riscos de acidentes, harmonizando o espaço público e as diversas formas de deslocamento dos cidadãos. A empresa municipal responsável pela gestão do trânsito na cidade diz que a velocidade de 30km/h faz o risco de morte cair pela metade se comparada com a velocidade de 40km/h.

Esse tipo de medida realizada pela prefeitura de São Paulo deve ser multiplicada por vários municípios do país. Nós da Camelo Urbano entendemos que o espaço da rua é um ambiente de co-participação e velocidades altas colocam em risco seu usuário mais vulnerável: o pedestre.

Porém, propostas de redução sem fiscalização de nada valem. O limite tem que ser imposto, mas também deve estar prevista a instalação de dispositivos eletrônicos que garantam o cumprimento da regra, como pardais ou mecanismos parecidos.

porLucas Pavel

O NOVO RIO

Ciclo Rota do Centro, com Clarisse Linke, do ITDP, Zé Lobo, do Transporte Ativo (de blusa preta) e Pedro Rivera, do Studio-X, na Avenida Rio Branco - Monica Imbuzeiro / Agência O Globo Read more: http://oglobo.globo.com/cultura/artes-visuais/projetos-cariocas-de-arquitetura-coletiva-serao-apresentados-na-bienal-de-veneza-19381889#ixzz49sUzYOXP

Monica Imbuzeiro / Agência O Globo

Não tem como negar a importância simbólica e prática das mudanças que estão sendo feitas no Centro do Rio. Com a instalação dos novos bondes cariocas e a “extinção” das ruas, a região foi repaginada, ganhando um espaço bastante considerável (antes impossível) de circulação para ciclistas, skatistas e, obviamente, pedestres.

A mudança reflete uma preocupação já antiga da Camelo Urbano que é a implantação de projetos pró-ciclismo que foquem no uso cotidiano, orgânico da bike, em vez de iniciativas voltadas para o uso recreativo da magrela. Em outras palavras, é muito mais relevante você poder ir trabalhar com sua bicicleta do que ficar circulando na orla de Copacabana com ela.

O projeto foi desenvolvido por Clarisse Linke, do Instituto de Políticas de Transporte e Desenvolvimento; Zé Lobo, da organização da sociedade civil Transporte Ativo (ao centro); e o arquiteto Pedro Rivera, do Studio-X. Em frente conjunta, eles fizeram um estudo incluindo contagem de ciclistas, medição de vias, entre outros, e entregaram para Eduardo Paes. Ou seja, um gesto de total legitimidade por vir da sociedade civil.

A malha prevista é de 33 km, das quais apenas 3,5 km foram entregues. A previsão é que tudo seja entregue até 2020, prazo que nós da Camelo Urbano consideramos muito longínquo. Votamos por ações mais ágeis!

 

porLucas Pavel

Sobre porque a Holanda não investiu em compartilhamento de bikes

ns_ov_fiets-8-2

Embora algumas pessoas gostem de salientar que na Holanda o famoso sistema de bike-sharing é virtualmente inexistente, a questão é que o sistema de uso de bicicletas no país é bem mais avançado. Existe na verdade uma maior integração da bike com outros meios de transporte.

Como na Holanda a utilização da bicicleta como meio de locomoção se deu de forma muito estrutural, atingindo a população em cheio, não houve a necessidade de criar um sistema de compartilhamento para fomentar seu uso entre a população. Esse sistema é mais comum em países onde essa adesão não ocorreu.

Na Holanda, existe o sistema chamado OV-Fiets, realizado pela companhia de trem nacional. Você paga 100 euros por ano ou 3,15 para uso diário. Esse sistema te dá acesso a 250 lugares no país.

Esse sistema é muito vantajoso se você estiver viajando de uma cidade para outra. Na Holanda, você pode levar sua própria bike no trem, porém precisa pagar por isso, a não ser que seja uma bicicleta dobrável.

Inclusive, novas OV-bikes acabam de ser lançadas em abril, com maior espaço para bagagem, um ajuste melhor no selim e uma estrutura de alumínio mais leve. O resultado é fantástico!

porLucas Pavel

Marina para todos

Marina da Glória foi totalmente revitalizada

Marina da Glória foi totalmente revitalizada

A Marina da Glória, espaço antes apenas reservado para donos de embarcações, acaba de ser totalmente liberada para pedestres. O local não contém mais as grades que o separavam o Aterro. A orla entre o espaço público e o Aeroporto Santos Dumont está agora totalmente aberta à circulação dos pedestres.

A nova Marina da Glória é um legado olímpico que será palco das competições de vela. E a medida vem para corrigir um problema que surgiu desde a criação do aterro, pois esse espaço nunca foi uma marina pública de fato.

Após os Jogos Paraolímpicos, o local terá um novo parque, com ciclovia, mirante e árvores nativas.

 

Entrega Rápida

Produtos nacionais e importados até 7 dias úteis.

Devolução gratuita

Aceitamos devoluções por qualquer motivo e o custo do frete de retorno é nosso.

Formas de pagamento

Aceitamos os principais cartões de crédito e parcelamos em até 12x sem juros.

Perguntas Frequentes






desenvolvido por