Arquivo mensal abril 2017

porLucas Pavel

O futuro já chegou

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Muito se fala na mídia especializada sobre cidades do futuro. São espaços onde o humano está em primeiro lugar, onde o espaço é direcionado para a experiência humana. Só o que não se fala é que essas cidades do futuro são contemporâneas.

E isso está muito claro para quem olha para as novas configurações das metrópoles com cuidado. Mais e mais observamos que as pessoas estão abraçando os sistemas de transporte compartilhado. Aplicativos viraram meios de transporte. Existe bastante ativismo em busca de melhores infraestruturas, pela construção de mais e melhores ciclovias. Várias cidades estão desenvolvendo projetos que devolvem a cidade ao cidadão, como foi o projeto do Porto Maravilha no Rio. Em São Paulo, podemos observar movimentos espontâneos, como a volta dos mercadinhos de bairro.

As alternativas ao transporte já são realidades. Os jovens são os primeiros absorver essa nova concepção, preocupados em não serem o gatilho para novos problemas no espaço urbano. Eles querem engrossar o coro dos que ativamente transformam e melhoram esse espaço.

 

porLucas Pavel

MobiRio

MobiRio

O Rio de Janeiro acaba de ganhar uma associação em prol da mobilidade ativa. Chama-se MobiRio, um movimento articulado pela sociedade civil em prol da sociedade civil.

Muitas são as demandas para a cidade do Rio. Mais infraestrutura, mais visibilidade ao tema, mais notícias e informação sobre acidentes, áreas perigosas etc. É muito comum que esse tema seja esquecido pelos governos e é aí que reside a importância de uma associação como essa.

As frentes de trabalho da MobiRio num primeiro momento serão divididas em cinco: Diversidade, Dados e Pesquisas, Comunicação, Articulação de Projetos e Políticas Públicas.

O plano para o primeiro semestre de 2017 é fazer um extenso levantamento e analisar como a bicicleta está inserida na agenda política da cidade. Já para o segundo semestre, a MobiRio espera mapear as ciclovias e ciclorotas e suas possíveis melhorias.

 

 

porLucas Pavel

Inspiração em Seul

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Antes de mais nada, Seul se destaca por um posicionamento bem drástico em relação ao número de carros nas ruas.

Para 2030, o governo metropolitano de Seul pretende estabelecer uma série de medidas nesse sentido. Entre elas:

  1. os motoristas pagarão um tipo de pedágio urbano de acordo com as distâncias percorridas;
  2. estacionar será uma atividade cada vez mais complexa. Serão construídos grandes prédios sem nenhuma vaga para carros;
  3. quem quiser adquirir automóveis terá que comprovar a compra de um espaço privado para deixa-lo guardado. Na via pública será proibido.

Em Seul, a sinalização com o limite de velocidade (30 km/h) em área residencial é bem gráfica. De acordo com nosso Código de Trânsito, vias locais de pequeno porte já tem esse limite, mas na prática isso nunca é respeitado.

 

porLucas Pavel

SEMÁFORO NO CHÃO

images.duckduckgoA cena é clássica. Você certamente já viu, se é que já não viveu na pele. Uma pessoa anda super distraidamente na rua e acaba se colocando em perigos reais por conta disso. Risco de topar numa pedra, tombar contra um poste, esbarrar violentamente numa pessoa e o pior: atropelamento.

Estamos falando da era dos smombies, smartphone zombies, ou seja, pessoas que andam pela rua sem prestar atenção no que acontece ao seu redor porque estão muito distraídas mexendo nos seus aparelhinhos eletrônicos.

Para resolver esse problema, algumas cidades na Europa estão desenvolvendo sinais de luz que ficam afixados no chão. Eles mudam de verde para vermelho e são ideias para quem é adepto da moda da cabeça baixa.

Inovações como essa são bacanas pois ilustram momentos em que as cidades acompanham o movimento dos cidadãos e de suas práticas, em vez de impor medidas empoeiradas e afastadas das mentalidades atuais

porLucas Pavel

CicloExperiência 2017

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Niteroi – Museu do Ingá – CicloExperiência 2017

O Pedal Sonoro, com a parceria institucional do Museu do Ingá, realizaram neste sábado a CicloExperiência 2017: uma tarde inteira dedicada à cultura da bicicleta!

porLucas Pavel

O ELO MAIS FRACO

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O ataque de hoje em Estocolmo com caminhão conduzido contra a multidão e o atentado recente que aconteceu em Londres nos faz pensar como estamos suscetíveis a todo tipo de ameaça e o carro é um grande exemplo disso. A polícia britânica é extremamente competente, bem equipada, eficiente, capaz de conduzir 500 investigações (e concluí-las) ao mesmo tempo. Mas foi incapaz de deter um crime assustadoramente grosseiro: um homem com uma faca e um carro.

Em geral, operações complexas demandam muitas pessoas envolvidas, muitos estágios e etapas, ou seja, todo um aparato que diante de uma inteligência policial afiada acaba sendo razoavelmente fácil de desmontar. Mas como parar uma pessoa que decide pegar seu carro e sair matando.

O que aconteceu quase agora e no final de março passado só reforça a tecla que mais costumamos bater aqui: andar pelas ruas é estar sujeito a toda sorte de ataques. A rua pertence aos carros, que nos dominam e nos colocam em risco. A ponta mais frágil dessa cabo de guerra sempre foi e será o pedestre, seguido pelo ciclista.

porLucas Pavel

A ÚNICA VIA DE SAÍDA

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A modernidade trouxe em seu bojo uma estrutura nefasta de constante poluição, sedentarismo e consumismo exacerbados. Isso que em outras palavras se traduz em baixa qualidade de vida. Viver nunca foi tão caro e a vida nunca foi tão barata.

O fenômeno urbano foi afastando as pessoas de seu local de trabalho e criou nesse meio um terceiro espaço que é o lazer. Ou seja, a locomoção se triangulariza entre esses 3 polos e o resultado é que estamos cada vez mais ansiosos para sair do trabalho, mas a distância de casa nos faz distrair pelo caminho, o que era mais gasto, mais necessidade de trabalho e menos tempo em casa. E todo esse trajeto, para ser “eficiente”, precisa ser feito de carro.

Só que eficiente para quem, não é mesmo? Eficiente em aumentar a emissão de CO2, em nos tornar dependentes e reféns do trânsito engarrafado, desconhecedores da nossa própria cidade e com cada vez menos tempo de ser saudáveis. A pegada ecológica que deixamos no planeta é cada vez mais severa a ponto de geólogos afirmarem que estamos entrando numa nova era geológica (o antropoceno), era em que o homem modificou tanto o meio que suas marcas estão registradas na rocha.

Se nós escolhermos uma maneira mais eficiente para nos transportarmos de casa para escritório e vice versa, poderemos reduzir as emissões de CO2, contribuindo na luta contra o aquecimento global. A única via de saída já foi levantada há muito tempo por cidades e cidadãos com visão. A bicicleta é a melhor arma contra essa lógica.

Se fizéssemos o uso da bicicleta como meio de transporte todos os dias, haveria uma diminuição de uso de combustível fosseis poluentes e que são grandes emissores de gás carbónico que são maléficos a vida humana, e que contribui para poluir a atmosfera com efeitos danosos para o clima e a vida terrestre. Corta-se o trânsito, não só física, mas simbolicamente. A bicicleta é uma resistência a esse processo. Cidades de visão são aquelas que adotaram 3 medidas simples:

  • Diminuir a velocidade em áreas residenciais
  • Criar infraestrutura segura para o ciclismo
  • Desenvolver sistemas de compartilhamento de bikes

Esses são passos consideravelmente simples que devolvem a cidade para seus maiores usuários: as pessoas.

 

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