Arquivo mensal setembro 2015

porLucas Pavel

Matando vários coelhos com uma bike só

Anualmente, mais de 13 refugiados chegam em Londres partindo do Oriente Médio, certos países da África e da Ásia. Londres é conhecida por receber bem o pessoal que vem do exterior, mas a burocracia é lenta e muitas vezes esses refugiados demoram muito tempo até ingressar no mercado de trabalho inglês e começar de fato uma nova vida.Captura de tela 2015-09-24 às 11.46.37

Enquanto essas pessoas não podem trabalhar, o governo britânico oferece a elas uma bolsa semanal de 36 libras e moradia temporária nos subúrbios da cidade. Embora esse valor dê conta de necessidades mais básicas, ele não cobre gastos com transporte público, por exemplo.

Para resolver esse problema e ainda de quebra oferecer possibilidade de trabalho para essas pessoas, a ONG The Bike Project, fundada por voluntários e refugiados já estabelecidos na cidade, recebe doações de bicicletas usadas e ensina o pessoal a consertá-las. Com isso, eles ganham um transporte gratuito, podem circular por onde bem entenderem e ainda ganham uma graninha extra consertando as bikes da cidade.

É pra aplaudir de pé! 

porLucas Pavel

Dia Mundial Sem Carro

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Um dia muito importante pra nós e para o mundo todo.

Avante bikers!!!

porLucas Pavel

O CICLISTA QUE BRILHA

Quem pedala sabe que as ruas da cidade podem ser grandes armadilhas. Por mais protegido que você esteja, você está sempre vulnerável. Todos os outros meios de transporte são mais resistentes que a bike. O caso se agrava se você estiver pedalando de noite. No Brasil, por exemplo, segundo o site Vias Seguras, cerca de 2.000 ciclistas morrem por ano no trânsito.

Foi pensando nisso que a fabricante de automóveis sueca Volvo lançou um produto para ajudar os ciclistas e outros usuários vulneráveis se tornarem mais visíveis durante a noite.

O nome do produto é LifePaint. Ele é um spray a ser aplicado em roupas, sapatos, bolsas ou qualquer outro material sem manchar. Durante o dia, você não vê nada. Mas durante a noite, se você for interceptado pelo brilho dos faróis, o tecido ou outro material brilha de volta, emitindo luz branca. A camada reflexiva transparente sai após a lavagem ou dura cerca de uma semana antes de precisar ser reaplicado.

 

Confira aqui:

porLucas Pavel

ARQUITETO CRIA CÁPSULAS DE MADEIRA PARA ABRIGAR OS SEM-TETO

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A Camelo Urbano entende que a interação entre o cidadão e cidade precisa ser, em todas as instâncias, uma experiência harmônica. E quando dizemos “todas as instâncias”, não estamos falando apenas do transeunte ocasional ou do ciclista engajado. Estamos falando de todo mundo, inclusive os sem-teto.

Sem querer entrar na questão da injustiça social envolvida, nas mazelas escondidas atrás da simples presença de moradores em uma determinada rua escura do seu bairro, vamos falar hoje de inciativas que se afastam do que pode ser feito e se aproximam do que de é feito de fato. Muito pode ser feito e muitos são os fatores que levam pessoas a habitar as ruas. Tantos são esses fatores que esse fenômeno se repete em diversas cidades do mundo, com diferentes modelos econômicos e políticos.

Dito isso, queremos apresentar hoje a proposta do arquiteto James Furzer (26), criador do Home for the Homeless (tradução livre “Teto para os Sem-Teto”). Ele foi o ganhador do concurso Space for New Visions e resolveu voltar o olhar para os cerca de 750 moradores de rua de Londres. Furzer projetou cápsulas de madeira que se anexam às paredes dos prédios.

Projetado para um orçamento limitado, as pequenas casas são feitas com madeira compensada e moldura de metal, contam com uma sala/dormitório e acompanham um colchão. Como diz o arquiteto, não se trata de um hotel de cinco estrelas. Trata-se de um lugar seco, quente, confortável e seguro para abrigar uma pessoa por algumas horas.

Confira:

Vídeo:

porLucas Pavel

O ELEFANTE É MAIS EMBAIXO

As ciclovias do Haddad já geraram todo tipo reação contrária por parte de diversas frentes. Donos de carros, transeuntes, comerciantes e, principalmente, pessoas desinformadas engrossaram esse caldo.

Até uma liminar do TJ (suspensa em março) resolveu barrar esse processo em São Paulo, alegando que houve falta de estudo de impactos para a implantação das faixas exclusivas.

Bom, se esse elefante incomoda muita gente, os elefantes estrangeiros incomodam muito mais. Uma breve observação do gráfico (abaixo) apresentado pela Revista Bicicleta nos dá essa ideia:

grafico-ciclovias

A verdade é que as pessoas precisam abrir a cabeça para esse tipo de movimento. A ciclo-quilometragem, que atualmente parece ser o que mais irrita as pessoas, nem é de fato o cerne da questão. Muito mais do que a extensão quantitativa da malha cicloviária, deve-se buscar sua expressão qualitativa. Não adianta ter ciclovia apenas na praia, como no Rio de Janeiro. A ciclovia tem que levar você até o seu trabalho, até o centro da cidade, etc. A ciclovia tem que ser orgânica e essencialmente urbana.

A luta contra os números esconde a luta a favor da implantação de uma malha cicloviária verdadeiramente significativa. Ou seja, o elefante é muito mais embaixo.

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