Não tem como negar a importância simbólica e prática das mudanças que estão sendo feitas no Centro do Rio. Com a instalação dos novos bondes cariocas e a “extinção” das ruas, a região foi repaginada, ganhando um espaço bastante considerável (antes impossível) de circulação para ciclistas, skatistas e, obviamente, pedestres.
A mudança reflete uma preocupação já antiga da Camelo Urbano que é a implantação de projetos pró-ciclismo que foquem no uso cotidiano, orgânico da bike, em vez de iniciativas voltadas para o uso recreativo da magrela. Em outras palavras, é muito mais relevante você poder ir trabalhar com sua bicicleta do que ficar circulando na orla de Copacabana com ela.
O projeto foi desenvolvido por Clarisse Linke, do Instituto de Políticas de Transporte e Desenvolvimento; Zé Lobo, da organização da sociedade civil Transporte Ativo (ao centro); e o arquiteto Pedro Rivera, do Studio-X. Em frente conjunta, eles fizeram um estudo incluindo contagem de ciclistas, medição de vias, entre outros, e entregaram para Eduardo Paes. Ou seja, um gesto de total legitimidade por vir da sociedade civil.
A malha prevista é de 33 km, das quais apenas 3,5 km foram entregues. A previsão é que tudo seja entregue até 2020, prazo que nós da Camelo Urbano consideramos muito longínquo. Votamos por ações mais ágeis!
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