Categoria Inspiração

porLucas Pavel

Precisamos repensar a mobilidade até Velocity 2018

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Cicloativista Luciene Gomes Manoel comentou outro dia no Facebook que queremos da mobilidade até a velocity 2018?” As palavras finais resumem o que lhe passa pela cabeça: “Nos unir e exigir que meio ambiente e conservação se unam em parceria pelas nossas ciclovias e que CeT-Rio entenda que precisamos de zona 30 (áreas onde a velocidade dos carros é reduzida) e da revisão do CTB! Acho que realmente precisamos ir adiante e fazer um evento com Mobirio, Massa Critica, CSCRJ e nos unir para criar a associação estadual e fazer todas as ONGs e empresas (TA, UCB , itsc etc) se integrarem a todos os segmentos e atuarem a nível micro nas cidades conhecendo todos os perfis de ciclistas e atuando localmente para encantá-los! “

Basicamente Luciene está querendo nos dizer que deveria haver apenas uma Secretaria que englobasse Meio Ambiente e Conservação e CETRio, pois isso tornaria as decisões ligadas à mobilidade urbana bem mais ágeis e menos burocráticas. Outro ponto importante na fala dela é a questão do Código de Trânsito Brasileiro. Deveria haver uma pressão nos políticos de Brasília para que tivesse mais artigos no CTB falando sobre pedestres e ciclistas.

O CTB foca muito no carro e fala pouco de bicicleta, o que acaba gerando esse descaso institucionalizado em relação à vida do ciclista. O que fica dessa fala dela é que devemos pensar na união. União de esforços, de forças, de diferentes setores da sociedade para que a mobilidade urbana atinja um patamar responsável,amigável e vantajoso para todos os seus usuários.

porLucas Pavel

Feminismo na bike é uma realidade

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Parece que o assédio não dá trégua para as mulheres nem quando elas estão na bike. Muitas são as notícias e os relatos de assédio que mulheres sofrem durante uma simples pedalada. Os homens se acham no direito de falar gracinhas, usar apelidos, fazer cantadas para as mulheres pelo simples fato de elas estarem circulando pelas ruas na magrela.

Num mundo cada vez mais machista onde o estupro não só continua acontecendo, como ainda encontra justificativas, sempre culpabilizando a vítima, qualquer cuidado é pouco. Não dá para aceitar gracinha, nem a mínima que seja, porque elas sempre carregam um grau de opressão.

Em posse desse conhecimento, vários grupos de mulheres ciclistas têm pipocado em grandes cidades brasileiras para assegurar os direitos delas. É o caso das Pedalinas (São Paulo), Cíclicas (Porto Alegre), Meninas ao Vento (Salvador), Ciclanas (Fortaleza), Pedal de Salto Alto (BH) e muitos outros.

O movimento das meninas é muito bacana e precisa continuar! Bom pedal e boa luta, meninas!

porLucas Pavel

Conheça Mais Sobre o Artista Urbano Kobra

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Em entrevista ao Programa Vamos Pedalar (disponível também no Youtube), o artista Eduardo Kobra – que ficou bem conhecido por causa dos seus grafites no Porto Maravilha – fala sobre sua experiência com a bicicleta. Ele diz que nunca foi muito envolvido com esportes, mas o condicionamento físico sempre foi algo importante, especialmente por causa de sua carreira artística. Ele flertou com a natação, mas diz que com a nova infraestrutura na qual as grandes cidades brasileiras têm investido, pedalar tem sido cada vez mais possível e agradável.

Segundo ele, tanto caminhar quanto pedalar possibilitam ter uma visão diferenciada da cidade. Você tem a chance de conhecer pequenos comércios, obras de arte urbanas e ruazinhas e todo o seu derredor, locais esses que passariam despercebidos de carro por exemplo.

Para ele, pedalar é bom para o ciclista, pois ajuda a relaxar, desenvolver um hobby, melhorar a saúde, mas também é bom para a cidade como um todo. Todos saem lucrando. Até aqueles que continuam no carro porque ao menos é uma pessoa a menos a engarrafar as ruas.

Aliás, esse benefício global para as cidades é uma tecla na qual temos batido há bastante tempo e essa luta precisa continuar. Precisamos diminuir o número de carros e de acidentes e aumentar o número de ciclovias. E, principalmente, nas escolas, educar os alunos e fazê-los perceber a bicicleta como meio de transporte viável.

Se você ficou curioso ou curiosa, confira a entrevista na íntegra.

porLucas Pavel

Perfil: Juliana DeCastro

Vamos conhecer um pouco mais sobre Juliana DeCastro? Ela é aluna de doutorado do Programa de Engenharia de Transportes da Coppe/UFRJ, Juliana DeCastro e uma das cinco vencedoras da edição 2017 do Desafio Mobilidade Itaú-Cebrap (Centro Brasileiro de Análise e Planejamento). Ela concorreu com gente do país inteiro. O desafio era apresentar uma proposta inédita para mobilidade urbana que incluísse a bicicleta. Os vencedores receberão 10 mil reais, cada um, e terão suas propostas publicadas, em formato de artigo, em um livro financiado pelo Itaú e Cebrap que será lançado em 2018.

A aluna vem estudando opções para melhorar a mobilidade urbana, de forma sustentável, sob a perspectiva do crescimento da demanda.  Em sua pesquisa, a aluna da Coppe utiliza uma abordagem metodológica exploratória, cujo objetivo é interrelacionar padrões de viagem, perfis de usuários e uso do solo. “O objetivo é investigar o uso e o desempenho dos sistemas de bicicletas compartilhadas no Rio de Janeiro, como o Bike Rio”, explica.

Em sua pesquisa, Juliana analisa a relação entre bicicleta, mobilidade e turismo na cidade de Niterói, contextualizando a partir dos dados da pesquisa nacional sobre o perfil do ciclista. Tendo também como foco o deslocamento de lazer, ela aponta a relevância do planejamento integrado das políticas públicas que utilizem a bicicleta beneficiando tanto a população local quanto os visitantes da cidade.

Pesquisas como essa demonstram como a Academia já se interessou pelo tema bicicleta e mobilidade urbana.

porLucas Pavel

Dias Melhores

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Tem dias que a gente olha para o noticiário ou para a situação política do país e do mundo e resta pouquíssima esperança. A gente só vê lideranças equivocadas e fracas, retrocesso, intolerância e desigualdade. Mas tem dias que parece que tudo vai ficar melhor.

E hoje a Camelo Urbano vai mostrar uma história que pertence felizmente ao segundo grupo. Eles começaram a atuar em 2014. Logo ficaram conhecidos como a Família Bike Amarela. Suas ações são muito louváveis e ajudam a nos devolver esperança. Eles têm uma campanha permanente que busca por doação de sangue e que promove o cicloativismo na cidade de Curitiba. Estamos falando da família Batiste: Elízio (55), Marinês (47), Germano (14) e Hernani (10).

Eles se vestem de amarelo (roupa que deu o codinome ao clã) e todo sábado vão ao calçadão da cidade panfletar em busca de mais doação de sangue. Eles também vão em escolas para falar sobre sua pauta do-bem. Tudo começou de uma forma trágica, quando a família presenciou a morte de um motociclista e resolveram transformar esse experiência numa fonte de conscientização.

E estar no lado certo da história, ajudando pessoas, nem sempre é um mar de rosas. Marinês tem a cabeça raspada e tomou essa decisão apenas para poder participar melhor do universo das crianças que ajuda. E essa decisão nem sempre é bem-vista pelas pessoas. Os filhos já sofreram bullying na escola por conta disso. As pessoas dizem que a família só quer aparecer. Mas a família diz que vai continuar seus esforços mesmo com essa corja de bolas-murchas do lado atrapalhando. Afinal, o mundo precisa de gestos como esse. Que continuem!

porLucas Pavel

Afoá, a Veneza marajoara

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Pouca gente sabe, mas o Brasil tem uma cidade onde as pessoas só andam de bicicleta. Inclusive, andar de carro ou qualquer outro veículo motorizado por lá é proibido por lei nesse município. Estamos falando de Afuá, localizada no estado do Pará, também conhecida como Veneza do Marajó.

A cidade é toda erguida em palafitas para conter a força e a instabilidade das marés da região.

Nesta pequena localidade, de 40.000 habitantes o que chama a atenção é que na região mais urbanizada de Afuá todo mundo usa a magrela para se locomover. São 15 mil bicicletas que circulam incessantemente pelas vielas estreitas da cidade. Crianças, policiais, empresários. Basicamente todo mundo. É quase uma equivalência de 1 bike por cidadão. Eles têm o bicitáxi que são divertidos e garantem eficiência e pontualidade e também a bicilância (serviço de ambulância), logicamente também conduzidos pelas bikes.

As bikes por lá são personalizadas e existem oficinas especializadas para transformação de bicicletas. De fato, as ruas não aguentariam carros passando por lá, pois toda a estrutura é bem delicada. As residências são quase todas de madeira e as ruas não têm calçada. Inclusive, Afuá tem índices sociais bem baixos: 46% da população em pobreza extrema.

Como a cidade é constantemente alagada é necessário um bom equilíbrio para não se cair no rio já que a maioria das vias são palafitas suspensas, mas isso não desanima ninguém. A população do lugar se orgulha de não ter poluição no ar e ter um trânsito tranquilo, sem guardas, semáforos e nenhum tipo de controle. Toda a dinâmica de tráfego acontece naturalmente, sem problemas e de maneira pacífica.

Mas a solução é bem sofisticada e sustentável e deixa no chinelo (ou no pedal!) várias outras cidades brasileiras ditas “desenvolvidas”. Bela inspiração.

Parabéns para Afuá!

porLucas Pavel

Personalidade da Semana

O perfil da semana vai falar de Luciana Nicola, Superintendente de Relações Governamentais e Institucionais do Itaú Unibanco. Ela esteve a frente no processo de criação do sistema de compartilhamento de bicicletas e tem muito conhecimento nessa área.

Ela acredita que a melhor forma de fazer as coisas andarem numa cidade é através de uma parceira público-privada. Muitas vezes o poder público é insensível às mudanças que a população precisa e então algumas empresas podem ajudar a preencher essa lacuna. E o trabalho com o Itaú começou quando se percebeu que São Paulo precisava de solução urgente para o caos que seu trânsito representava.

Luciana também visualiza a bicicleta como um meio de transporte que atrai todo mundo porque tem um apelo a diversos públicos: busca por mais saúde, mais velocidade, menos poluição. Ou seja, tá todo mundo implicado.

Confira mais nesses vídeos abaixo:

porLucas Pavel

Personalidade da Semana

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Quando você pensa em São Paulo, certamente não é turismo que vem na sua cabeça. Você pensa em trânsito (engarrafado), poluição, trabalho, desenvolvimento, dinheiro. Você pensa em dinheiro. E certamente você pensa pouco no fator humano. São Paulo não é uma cidade feliz. São Paulo é uma cidade cinza.

Bom, isso até chegar nosso constante homenageado de 2016, o ex-prefeito de São Paulo, Fernando Haddad. Ele foi responsável por devolver o aspecto humano a cidade. Diversas foram as políticas públicas nesse sentido, mas, certamente, o programa Ruas Abertas foi a mais famosa e mais importante. Com ele, as ruas foram devolvidas para as pessoas, que agora podiam pedalar, caminhar, correr por elas, ou seja, podiam viver na cidade. O centro virou um espaço de lazer, não apenas de trabalho. Os habitantes da periferia podiam de fato usufruir essa região e não apenas usá-la como ganha-pão.

O sentimento positivo deixado pela gestão do petista fica como um legado. Novas administrações podem entrar em vigor em 2017, mas o foco das políticas públicas chegou para ficar.

porLucas Pavel

Ciclovoluntariado

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A inspiração dessa semana nos leva até o trabalho da Pedal Voluntário, sediada em São Paulo e fundada em setembro de 2012. O trabalho desenvolvido por essa ONG é bastante louvável e chama a atenção pela simplicidade. A cada dois meses, os membros da Pedal analisam as necessidades de uma determinada ONG e fazem um belo trabalho de arrecadação. Os produtos arrecadados são levados até à ONG via bicicleta pelos membros e colaboradores envolvidos. Para participar, basta mostrar interesse e começar a ajudar.

Não paga nada.

A Pedal Voluntário conta com o apoio fixo do Hotel Intercontinental em São Paulo e alguns eventuais colaboradores. Ela foi fundada por Lilian Frazão, que é ciclista, meia maratonista e editora, em conjunto com Debora Wills, fotógrafa e ciclista.

porLucas Pavel

Transporte Ativo

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A partir dessa semana, a Camelo Urbano vai destacar nomes de organismos ligados ao movimento da bike que nos inspiraram e nos inspiram desde que começamos. Acreditamos que é sempre bacana divulgar e relembrar o trabalho de pessoas que acreditam na bicicleta e fazem ela acontecer nas cidades.

Para começar, vamos falar dela, a Transporte Ativo, e o protagonismo do Zé Lobo. Vale destacar que o trabalho deles começou em 2003, quando o assunto bike nem era modinha. Mas esses caras perceberam que existia uma grande lacuna a ser preenchida. Até existiam movimentos, ainda que vestigiais, no sentido de trazer a bicicleta para a vida dos brasileiros, mas eles eram mal coordenados. E o pior: não existia uma preocupação em educar os cidadãos. Obras eram feitas, ciclovias eram construídas, mas os habitantes da cidade não eram informados do que estava acontecendo, tampouco eram educados para usar essas ciclovias. Foi aí que a TA surgiu.

Já que havia tanta inércia e pouca vontade política pra educar a população, os membros da TA começaram a arregaçar as mangas e criar cartilhas, mensurar a quantidade de pessoas que andavam de bicicleta no Rio, lutar por mais ciclovias…

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