Arquivo anual 2016

porLucas Pavel

Ciclovia une Cascavel a Foz do Iguaçu

 

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A ACIC (Associação Comercial e Industrial de Cascavel), resolveu começar a tão sonhada ciclovia de 160 quilômetros ligando Cascavel a Foz do Iguaçu. Muito mais do que um grande incentivo ao esporte, a ciclovia representa a integração das duas regiões e de todo o oeste.

Um outro grande papel dessa obra é o incentivo ao ecoturismo, à gastronomia regional e à proteção ao meio ambiente, nas palavras do atual presidente, Alci Rotta Júnior. O projeto é difundido pela junta comercial e já foi submetido aos diretores da Itaipu, que se mostraram animados com a proposta. A Fecomércio também foi bem receptiva.

porLucas Pavel

São Paulo afinada com o futuro

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Avelleda usa a bicicleta como meio de transporte em SP / Renata Falzoni

A divulgação do nome do novo secretário de Transportes e Modalidade de São Paulo vem na contramão das críticas à manutenção da ciclocultura da cidade. Sergio Avellada iniciará seu trabalho em 2017, quando da posse do novo prefeito, o Doria, eleito no início de novembro.

As críticas surgiram porque inicialmente Doria se mostrava às vezes contrário ou pouco preocupado com as ciclovias, legado deixado pelo prefeito anterior, Haddad. O contraste ficou bem claro porque Haddad tinha uma postura bem ativista em relação ao tema e expandiu o traçado da malha cicloviária em São Paulo. Doria agora já fala em parcerias público-privadas para gerir esse tema, já que a extinção ou desativação das ciclovias é totalmente inviável.

Avellada, assim como o prefeito Haddad, tem o hábito de pedalar. Ele começou a fazer a transição para a bicicleta no caminho do trabalho quando entrou para o CPTM, Companhia Paulista de Trens Metropolitanos, em 2012. Lá, ele foi um dos grandes nomes por trás da criação da Ciclovia Rio Pinheiros. À frente do metrô, ele sempre recebeu ciclistas para falar sobre mobilidade urbana e intermodalidade.

O secretário afirma que andar de bike te dá uma outra perspectiva da cidade. No carro, você de fato não vê as pessoas, os acontecimentos, o movimento. Você não vê de fato a rua. Além do lado lúdico envolvido, porque todo mundo pedalou quando era criança, então de certo modo pedalar adulto resgata isso.

Nós do Camelo Urbano, parabenizamos esta iniciativa!

porLucas Pavel

Foffa + Bamboo

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O aumento do número de usuários de bicicleta só aumentou nos últimos anos. Segundo o laboratório de mobilidade da UFRJ, em dez cidades do país em 2015, o aumento do número de ciclistas foi de 45%.

De olho nesse mercado que só cresce, a marca inglesa Foffa desembarcou aqui no Brasil no ano passado oferecendo modelos femininos e masculinos customizados para passeios na cidade e no campo.

Agora, para incrementar seu portfolio, a marca criou parceria com a Bamboo, linha de bikes com curadoria de Clarissa Schneider. São três modelos com preço variando de R$3480,00 a R$4480,00, com cores, manoplas, bancos e acessórios exclusivas e customizáveis pelo cliente.

Vale a pena conferir!

porLucas Pavel

Freitag

Saiba mais informações em Freitag!

FREITAG – F60 JOAN from FREITAG lab. ag on Vimeo.

 

porLucas Pavel

Sustentabilidade

Red Bull – Smart Orelhões from LDC on Vimeo.

Nesse vídeo, você vai saber sobre uma ideia que deu muito certo em São Paulo e que poderia ser replicada em vários outros municípios brasileiros. Quantos orelhões você vê todo dia? Provavelmente você pensa: que retrocesso! Não se forem utilizados com responsabilidade e criatividade. Confira!

porLucas Pavel

Minimalismo que explica tudo

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Perdida na tumblresfera, achamos uma página que ilustra com delicadeza, utilizando o sistema Gall Peters, o sistema de ciclovias em diversas grandes cidades do mundo. Uma olhada rápida nos mostra como essas cidades são diversas na implantação das ciclovias.

Portland, por exemplo, a cidade mais pró-bike dos EUA, tem um sistema irrigado e altamente conectado. Isso também acontece com Nova Iorque. Chicago tem um desenho bem geométrico e eficiente, o que mostra que houve um bom planejamento. O Rio peca por ter ciclovias muito espaçadas, desconexas e privilegiam a orla. Buenos Aires apresenta problema semelhante, mas é bem mais conectado que o Rio. O mapa de Amsterdã, capital da bike no mundo, parece uma pizza onde os quarteirões são milimetricamente marcados.

Ciclovias Portland

 

 

Ciclovias AmsterdamCiclovias Rio de JaneiroCiclovias São Paulo

 

Ciclovias Paris

Ciclovias CopenhagenCiclovias Porto AlegreCiclovias Nova YorkCiclovias San Francisco

porLucas Pavel

DICA DE LEITURA/BIKENOMICS

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Michelle Castilho fotógrafa e cicloativista

A americana Elly Blue começou sua jornada no cicloativismo por motivos financeiros. Passou por um aperto econômico complicado e se viu na obrigação de recorrer à alternativa da bike para diminuir gastos. De lá para cá, muita coisa mudou, ela expandiu sua percepção sobre o tema, participando de palestras e finalmente lançando seu livro (Bikenomics) pela editora Babilonia.

No livro, ela discute (com bastantes estatísticas e dados) os benefícios da bicicleta passando por três esferas: saúde, meio ambiente e economia. Segundo Elly, o motivo que mais pesa para as pessoas é o terceiro. Lógico, mexeu no bolso, as pessoas logo reclamam. As pessoas estão cansadas de ouvir que precisam pedalar porque isso faz bem para a saúde, porque isso mexe com a culpa. As pessoas querem saber como isso afeta suas contas.

E nesse aspecto, a autora é taxativa. Ela diz que a questão econômica deve ser pensada não só no nível pessoal, mas também no nível Estado. Toda a tecnologia e investimento envolvendo carros é muito cara. Desde combustível a infraestrutura. A bike é uma conta que as cidades (e os países) podem pagar.

A leitura é agradável e bem informativa. São 223 páginas de fácil digestão.

porLucas Pavel

PARECE QUE O JOGO VIROU, NÃO É MESMO?

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Tanto batemos aqui na tecla dos carros tomando lugar no trânsito, que agora teremos que morder a língua. Não que o espaço ocupado por uma bicicleta se compare a de um carro. O impacto ambiental nulo da bicicleta também deixa os carros no chinelo.

O que acontece é que na Holanda está rolando o boom das bicicletas “SUV”. Estamos falando de bicicletas com caixa na frente no guidão, cadeirinhas para crianças, e até mesmo reboques do tamanho de carrinhos de mão. De acordo com o jornal Telegraph, quase 40% das bicicletas holandesas estão maiores que o tamanho padrão. Esse aumento nas dimensões das bicicletas fez com que a população holandesa ficassem irritados com os ciclistas. Eles são vistos como egoístas por ocuparem muito espaço.

Medidas estão sendo tomadas para lidar com essa mudança, como a criação de vagas mais espaçosas em estacionamento de bike, assim como ciclovias mais largas. Só que esse “crescimento” das bikes não se classifica como um problema, por mais que a população se incomode. Esse incômodo pode ser contornado, mas nada pode ofuscar a constatação que os holandeses prefere as bicicletas aos carros. Se eles até precisam aumentar suas dimensões para comportar carga, crianças, etc, isso significa que a transição que almejamos está sendo feita.

porLucas Pavel

UM DORIA MELHOR

FR12 SÃO PAULO - SP - 09/10/2016 - NACIONAL - EXCLUSIVO EMBARGADO - JOÃO DORIA - O prefeito eleito pelo PSDB na cidade de São Paulo, João Doria anda de bicicleta na ciclo faixa da Faria Lima sentido Largo da Batata. FOTO: FELIPE RAU/ESTADÃO

João Doria anda de bicicleta na ciclo faixa da Faria Lima sentido Largo da Batata. FOTO: FELIPE RAU/ESTADÃO

Se a princípio a vitória de Doria vem junto com uma gritaria contrária a ele, por conta de algumas medidas aparentemente autoritárias, um segundo olhar pode nos levar pra um outro lado.

Muitos reclamam do retorno da velocidade nas pistas das Marginais do Tietê e do Pinheiros, reduzidas pelo Haddad. Mas a verdade é que pistas onde não houve redução de velocidade também experimentaram redução em acidentes. As pessoas estão usando menos o carro por conta da crise econômica do país, o que tem reduzido naturalmente o número de acidentes.

Outra reclamação é a não manutenção do projeto de expansão das ciclovias iniciado por Haddad. Doria acredita que as ciclovias que deram certo, como a Paulista, devem continuar. Mas algumas precisam ser estudadas e talvez desativadas, ou jogadas para a iniciativa privada, para desonerar o Estado.

Vamos colocar o Doria em observação.

porLucas Pavel

Vote de bike

 

Neste domingo muitos brasileiros sairão de suas casas para escolher o seu novo prefeito. Em pesquisa recente publicada pelo Ibope, a população paulistana mudou bastante sua recepção em relação à bicicleta.

De 2007 para cá, a rejeição a andar de bicicleta caiu bastante. Era de 34% antes, agora é de 13%. Certamente, o que ocasionou essa mudança foram as políticas da administração atual que aumentaram a malha cicloviária na cidade.

É um pouco como o uso do cinto de segurança. Ele foi pouco popular entre os brasileiros, hoje em dia a adesão é natural. É uma mudança que se opera no nível microscópico da sociedade e vai se cristalizando aos poucos.

No caminho dessa cristalização, o tema da bicicleta virou moeda para conquista de eleitores nessas eleições municipais. Haddad instituiu mudanças na cidade, mas agora eles estão na boca de todos os aspiras a prefeito de São Paulo. Com devidas discordâncias ligeiras sobre o tema, a bicicleta sempre está lá nas falas deles.

Esse protagonismo da bicicleta tem que estar presente também no eleitorado. Eleitores engajados na causa (ou não), votantes na Igreja ou não, no esquerda ou direita, tanto faz… A camisa da bicicleta perpassa todos esses indivíduos, é um direito humano, uma vivência urbana indispensável.

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