porLucas Pavel
Camelo Urbano Notícias: Americano cria bicicleta que anda sobre a água
Na busca por novas opções de mobilidade, o californiano Judas Schiller usou de bastante criatividade ao desenvolver sua Schiller X1 Water Bike. Ele reuniu com destreza duas paixões das pessoas que curtem natureza: bicicleta e água. É exatamente isso que você está pensando: Judas criou uma bicicleta que anda sobre a água.
O sistema pensado por Schiller basicamente acopla o corpo da bicicleta a duas balsas que com a energia das pedaladas faz girar uma hélice. A bicicleta aquática é bem prática e pode ser montada e desmontada em 10 minutos. Ela conta com luz de LED e um compartimento para armazenamento à prova d’água.
Assista ao vídeo aqui: http://vimeo.com/109954617
Vai que essa moda pega aqui? No Rio, esse tipo de tecnologia seria bastante útil. Imagina você poder pedalar ao redor da Lagoa e depois sobre ela também? Ia chover turista querendo experimentar esse novo esporte!
porLucas Pavel
Camelo Urbano Notícias: Prefeitura de Salvador lança adesivo contra carros estacionados em ciclofaixa
Às vezes, quando as pessoas não entendem, é preciso desenhar. Ou adesivar. É o que está acontecendo em Salvador. A prefeitura da cidade lançou a campanha #estacioneinaciclofaixa com o intuito de inibir motoristas que estacionam na ciclofaixa. O prefeito está distribuindo 5 mil adesivos na cor amarela, contendo o nome da campanha e o texto do Código de Trânsito Brasileiro prevendo multa, perda de pontos na carteira e remoção do veículo. Dessa forma, a fiscalização se intensifica e o processo de conscientização também é colocado literalmente nas mãos do ciclista.
A campanha se inspirou nos ciclistas de Toronto, Canadá, que passaram a colar um adesivo com os dizeres “I parked in a bike lane” (“eu estacionei numa ciclovia”) e a divulgar esse tipo de infração nas redes sociais. É algo parecido com o que também acontece em São Paulo. Foi criada uma página no Facebook chamada “Clicados na Ciclovia” com o mesmo objetivo.
Os adesivos não mancham e saem com facilidade. O que não pode sair com facilidade é a consciência.
porLucas Pavel
Camelo Urbano Dicas: Thule! é o melhor rack do mundo
Veja no video abaixo, como é feito o teste do rack da Thule, para carregar a bicicleta no carro!
porLucas Pavel
Camelo Urbano Novidades: pedais conectados
connectedcycle.com
Imagine você ter um pedal de bicicleta inteligente. Com uma tecnologia moderna, onde tem um aplicativo integrado a internet este pedal é capaz de registrar automaticamente a velocidade, rota, inclinação e calorias queimadas de cada passeio de bike, além de emitir alertas em caso de furto e estatísticas de itinerário.
A “internet das coisas” chega ao mundo real, mostrando que o futuro é agora.
Com lançamento previsto para 2015, não tem preço de venda. Mais detalhes no site.
porLucas Pavel
Camelo Urbano Notícias: Carros banidos em Paris
Corroborando a visão de que o carro é a praga do século 21, a prefeita de Paris, Anne Hidalgo, anunciou uma medida bastante enérgica nesse mês. A prefeita francesa irá banir a circulação de automóveis na região central da cidade. Nos quatro distritos que compõem a terra de Brigitte Bardot, apenas poderão circular bicicleta, táxi, ônibus, carros de entrega e de emergência e veículos de cidadãos parisienses.
Além disso, a prefeitura pretende duplicar o número de ciclovias até 2020. A proposta é transformar a cidade num oásis para pedestres e ciclistas em 6 anos. A população parisiense está acostumada a usar o sistema público de transporte. O metrô de Paris tem 16 linhas e 303 estações, contra as 2 linhas e 36 estações do metrô carioca. Exemplos como esse mostram que o Brasil ainda está engatinhando em termos de mobilidade urbana responsável.
porLucas Pavel
Camelo Urbano Reflexões: tendência da economia global
Um dos maiores desafios do sec. XXI é diminuir a poluição do ar, provocada pelo excesso de trânsito de veículos, ônibus e caminhões. Não podemos a continuar a nortear o planejamento urbano das cidades pela monocultura carrocentrista que domina hoje, levando a criação de projetos de expansão de novas avenidas sem incluir uma ciclovia.
As ruas têm que ser proporcionais aos seres humanos e o transporte públicos à quantidade de pessoas que por elas devem circular. O compartilhamento do espaço de circulação é essencial para carros, bicicletas e pessoas.
A verdade é que a bicicleta em pequenas e médias distâncias é mais rápida e prática que o carro. As evidências estão na cara. Só não percebe quem não quer ver. O Brasil não pode ficar para trás. Queremos, ciclovia já. Imaginem as cidades brasileiras repletas de espaços cicloviários seguros. A demanda por infraestrutura cicloviária aumentou muito e recebemos e-mails de vários leitores solicitando mais espaços seguros para pedalar.
Paralelamente, seria importante que houvesse mais investimentos em infraestrutura cicloviárias, para tornar a bicicleta um meio mais seguro de transporte urbano, que não é poluente, e traz incalculáveis benefícios ao meio ambiente.
Devemos repensar essas expectativas de crescimento econômico hoje somente fundamentadas na instalação de novas fábricas de automóveis. Ao agir assim postergamos o pensar de uma cidade para as pessoas. Propor abrir avenidas para diminuir o tempo a percorrer talvez não seja a melhor solução; no primeiro momento, pode até ocorrer uma melhoria, mas logo as mesmas ficarão saturadas, pois logo mais carros irão passar por ali.
ruamouratocoelho.com.br
Uma cidade sustentável certamente não é uma cidade em que somos obrigados a passar, no mínimo, horas dentro de um carro presos no congestionamento, todos os dias independente de ser final de semana, feriado ou dia útil.
Não se trata de ser contra ou a favor dos carros, até porque nós simplesmente adoramos pegar o carro para viajar e assim levar a bike, para viver uma outra experiência em outras cidades.
A nossa sabedoria se baseia de que está tudo interligado. Desta forma quando pedalamos contribuímos para um céu mais azul, para um planeta mais limpo, para a melhoria do trânsito, como também, para a preservação do planeta terra. Além de contribuirmos para a economia global, resultante de um menor uso de combustíveis fosseis.
