porLucas Pavel
Camelo Urbano Reflexões: uma volta em grande estilo
Com o passar dos anos, o trânsito se tornou caótico nas grandes cidades. Chegou a hora de mudar!
Mas além de derrubar o preconceito, é preciso criar mais condições para essa mudança.
E por isso que a cidade deveria ter ciclovias por todos os lados, principalmente nas áreas comercias. Isso seria um excelente incentivo para as pessoas usarem menos os carros e ônibus na hora sair.
Em outras cidades, principalmente nos EUA e Europa, as ciclovias disponíveis, são diferentes. Elas foram projetadas para auxiliar as pessoas no seu dia a dia e ajudam também a fortalecer o comércio local, além de servir como uma viável opção para ir trabalhar.
Muito em breve, segundo informações da própria Prefeitura, nossa cidade terá aproximadamente 300 km de ciclovias. Entretanto, apesar de um bom começo, deveria-se estudar a possibilidade de criação de ciclofaixas interligandos a malha como um todo, inclusive em áreas comercias e de trabalho. Afinal, de que adianta este investimento maravilhoso, se a maior parte dele é destinado as áreas de lazer?
Atualmente, no Rio de Janeiro a maioria das ruas apresenta algum tipo dessa inexplicável falta de espaço para os ciclistas urbanos. Carros estacionados nos dois lados ou até mesmo em fila dupla! Ocupando um espaço valioso para as bicicletas quando não existe ciclovia. Nesse caso, a circulação deveria acontecer nas laterais da pista de rolamento.
Cabe a Prefeitura investir em mais sinalização clara e objetiva, que oriente os motoristas da presença das bicicletas que, convenhamos, já são uma realidade.
Seria muito mais simples se as pessoas se dessem conta de que o que não se gasta com prevenção, gasta-se com manutenção (no caso, o acidentes!).
porLucas Pavel
Camelo Urbano Reflexões: Rio de Janeiro nem tão amigável as bicicletas
Nem todo mundo é jovem e habilidoso. Muitos cariocas ainda têm medo de sair por aí pedalando na maior tranquilidade, pois a cidade exige bastante habilidade com o “camelo”. Por isso, quando o assunto é ir para o trabalho utilizando uma bike como meio de transporte, apenas os mais habilidosos acabam conseguindo.
Para que um dia efetivamente todo tipo de gente, velho ou criança, atleta ou preguiçoso, pobres ou ricos, comecem a pedalar indiscriminadamente, faltam mais ciclovias em áreas comerciais, sinalização nas ruas transversais, registrando a presença de ciclistas e também a necessidade cada vez mais de campanha de educação.
Afinal de contas, a bicicleta, essa maquina maravilhosa do século 19, tem a capacidade de transportar com eficiência, nas curtas e médias distancias, todas as pessoas, ajudando a combater o aquecimento global e aliviando os engarrafamentos. Temos que valorizar a importância do uso da bicicleta como forma de transporte modal.
As pessoas nas cidades se tornaram dependentes dos veículos e o utilizam a toda hora. Para perceber o tamanho do problema basta ver o horizonte com uma densa nuvem marrom de poluição. Tudo tem limite, e a cidade do Rio está chegando ao seu. Quase todo o espaço físico é para os veículos, a cidade não convida as pessoas para uma boa caminhada devido a má conservação da pavimentação. Muitas vezes é necessário escolher um trajeto livre de buracos e imperfeições do calçamento, sob pena até de acidentes pessoais.
Precisamos de um aumento considerável de ciclovias interligando efetivamente toda a cidade, inclusive os bairros de Humaitá, Botafogo, Flamengo, Catete, Glória e Lapa, que ainda não têm uma ciclovia e têm um fluxo muito grande de ciclistas todos os dias.
Enquanto isto não acontece, resta ao ciclista a circulação pelas ruas, tendo que subir nas calçadas naquelas áreas onde não há ciclovias e o transito é caótico, como nas grandes avenidas e pistas do BRT Transoeste.
Porém, uma boa notícia é o início do evento BICI RIO na última semana de setembro, cujo tema central é “A integração da bicicleta aos sistemas de transporte públicos” existentes, usuais, consagrados no dia-a-dia nos levando para o trabalho.
É fundamental que o Rio de Janeiro continue incentivando o ciclismo urbano, mantendo iniciativas que como esta, são de grande utilidade para a população.
Além de eventos como este, aumentar as campanhas na mídia estimulando mais respeito ao ciclista no trânsito, certamente criariam um ambiente mais saudável nas ruas do Rio.
porLucas Pavel
Camelo Urbano Reflexões: Pista para ônibus vira ciclovia
Desde a inauguração do BRT Transoeste, em 6 de junho, o deslocamento de passageiros entre os bairros da Barra da Tijuca e Santa Cruz realmente melhorou muito.
Estudamos a fundo o projeto e concluímos que a Prefeitura está modificando o cenário do sistema de transportes na cidade do Rio de Janeiro, introduzindo um novo modo de locomoção para os cariocas!
Com esse projeto, houve uma real diminuição no tempo deslocamento. Porém o projeto só ficará completo após a conclusão da Transcarioca e Transolímpica, além da Transbrasil.
Veja mapa o esquemático do MobiRio utilizado por nós em um projeto com a prefeitura do Rio. Este mapa dá uma idéia de como ficará o sistema de transporte em 2016, já integrado com as futuras ciclovias!
Para quem ainda não sabe desenvolvemos, em parceria com a Secretaria de Meio Ambiente do Rio de Janeiro, o mapa das ciclovias cariocas, que provavelmente será lançado em Setembro, pela prefeitura do Rio de Janeiro.
Para quem ainda não sabe desenvolvemos, em parceria com a Secretaria de Meio Ambiente do Rio de Janeiro, o mapa das ciclovias cariocas, que provavelmente será lançado em Setembro, pela prefeitura do Rio de Janeiro.
Por outro lado, no BRT Transoeste, nem tudo são flores. O primeiro acidente ocorreu em menos de um mês, com Marlon Martins Barbosa, que caminhava sobre a divisória das pistas e foi atingido por um ônibus na altura da Estação Novo Leblon. Um dia depois o motociclista Rodrigo da Silva, de 26 anos, caiu de moto na pista do BRT.
No mês de julho ocorreram mais acidentes envolvendo os ônibus articulados. Um deles foi o do jovem Filipe Carneiro Freitas, 18 anos, que foi atropelado perto da Estação Bosque da Barra.
A quarta morte por atropelamento do BRT Transoeste fez com que alunos do Colégio Estadual Vicente Jannuzzi protestassem, interrompendo o serviço por duas horas.
Na semana passada mais dois acidentes no mesmo dia, num intervalo de menos de 10 horas. E, no ultimo dia 28 mais um acidente no corredor de transporte.
Até hoje, já foram registrados um total de 09 acidentes graves.
Estamos aguardando os técnicos da Embarq Brasil, organização internacional especializada em transportes, contratada pela Prefeitura do Rio para fazer uma inspeção no corredor expresso e criar medidas para reduzir acidentes.
Nós da Camelo Urbano achamos que o mínimo a ser feito é uma campanha de educação, divulgando o perigo de atravessar fora da faixa, que conseguiria com certeza uma adesão dos cariocas.
Assim tentamos evitar mais acidentes!
Outro absurdo é a situação dos ciclistas. Apesar de existirem bicicletários faltam ciclovias!
Neste flagrante vemos um ciclista circulando pela faixa seletiva por pura falta de opção.
Camelo Urbano Notícias BRT from camelo urbano on Vimeo.
Não resta dúvida que a principal causa desses acidentes é a falta de uma sinalização adequada aliada à uma campanha eficaz de educação. Ou seja, se a expansão prevista para o BRT continuar sem esses dois pilares, o desastre certamente será muito maior.
Nós da Camelo Urbano queremos numa solução imediata, e não somente para daqui há dois anos quando chegar a copa!
“Ir para o trabalho de bicicleta é a melhor parte do seu dia.”
LPavel
porLucas Pavel
Camelo Urbano Reflexões: a realidade do pedal no Rio
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| ciclovias invisíveis |
Pedalar é um prazer para todo carioca que se dispõe a isso, basta um pouquinho de coragem e disposição.
O Rio até tem uma malha de ciclovias que contribui bastante. Com o aumento de bicicletas circulando na cidade, fica cada vez mais evidente o que precisa melhorar: sinalização, bicicletarios, aumento da malha cicloviária, além de calçadas.
Se a Prefeitura continuar o trabalho que vem sendo feito nessa área, aumentando as ciclovias, criando mais zonas de velocidade limitada a 30km/h, muito mais pessoas irão se sentir seguraras a ingressar nesse mundo. Reduzir a velocidade dos carros é fundamental! Bem como aumentar o valor dos estacionamentos públicos, melhorar a sinalização das ciclovias. Assim acidentes poderiam ser evitados.
De qualquer forma a engenharia de trânsito nos ensina que educação e sinalização são fundamentais. Até mesmo depois de adulto todos nós temos obrigação de ser educados e uma forma é a divulgação para TODOS das regras para circulação de bicicletas no Rio de Janeiro.
porLucas Pavel
Camelo Urbano Reflexões: o que os turistas vão pensar do Rio?
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| Camelo Urbano Fotos: LPavel |
Pedalar no Rio é uma beleza, principalmente para quem está a passeio e só quer saber de apreciar uma boa paisagem. Já para aqueles que usam a bicicleta como meio de transporte a realidade é um pouco diferente.
Gostaríamos de ter outras opções e que as ciclovias atravessassem os bairros. Botafogo, por exemplo, um dos bairros com a maior concentração de consultórios por metro quadrado da cidade, é notoriamente conhecido pelo trânsito caótico e pela escassez de vagas. Andar de bicicleta por ali certamente é bem melhor. Seria mais ainda se as ciclovias estivessem por toda parte e bem sinalizadas!
Com esse problema das ciclovias é muito importante termos respeito pelos carros. Todo bom ciclista sempre deve respeitar, por exemplo, os sinas de trânsito das ruas que não possuem ciclovias. Isto servirá de exemplo para motoristas e pedestres. Uma simples atitude como essa conquista o respeito das pessoas.
Nossos governantes deveriam entender que não precisamos de mais linhas de ônibus! Nós queremos é poder andar de bike pelo Rio de Janeiro! Queremos mais ciclovias, agora!
Imaginem o que os turistas holandeses, franceses e ingleses, vão pensar na hora de se locomover de um lado para outro e perceberem que nossas ciclovias não são suficientes para atender essa nova demanda?
porLucas Pavel
Camelo Urbano Reflexões: ciclovias e ciclofaixas
A Prefeitura do Rio vem opoiando o movimento da Bicicleta, através do projeto “Rio Capital da Bicicleta” que vem modificando, ao longo dos últimos anos, o cenário do sistema de transportes na cidade do Rio de Janeiro.
E claro que ainda são necessárias mais ciclovias e ciclofaixas pela cidade do Rio! Um exemplo dessa necessidade é a ampliação do programa existente construíndo mais ciclofaixas nas ruas e nas calçaldas de toda a cidade, com especial atenção para o subúrbio.
Será muito bom ver a cidade servir de exemplo e mostrar que é possível sim topicalizar ideias e promover a bicicleta como um transporte sustentável e saudável para todos.
O que precisamos é de estrutura e segurança para a prática do ciclismo urbano de forma integrada. E, assim, se feito de fato será algo totalmente sustentável.
A idéia ajudaria muito a diminuir dois problemas dos cariocas: sua dependência do transporte rodoviário – que tem como consequência a grande emisão de gases poluentes – e o pouco espaço para novas ciclovias em vias públicas. De quebra, ainda contribuiria para a recuperação dos passeios por toda a cidade. Estamos acompanhando essas mudanças e vamos continuar contando tudo aqui!
porLucas Pavel
Camelo Urbano Reflexões: Lagoa ganha nova sinalização
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| Camelo Urbano Fotos: LPavel |
Pedalando na ciclovia da Lagoa notamos algumas melhorias. O asfalto melhorou e a nova sinalização trouxe mais segurança. Indicações claras e com grande impacto visual para identificação da preferência do pedestre em todo o contorno da Lagoa.
Além disso, a nova sinalização deixa claro que a ciclovia é uma pista de mão dupla. Isto diminuiu o fluxo daqueles grupinhos de pessoas que tomavam todo o espaço. A nova sinalização ficou ótima! Quem quiser vale a pena conferir.
Pedalando por outra ciclovia, agora na Rua Jardim Botânico, percebemos que lá a sinalização contribuiu muito para que neste trecho, em que o trânsito é extremamente perigoso, o respeito entre os ciclistas e pedestres prevalece.
Com isso, é cada vez mais comum a utilização da ciclovia da Rua Jardim Botânico, como rota de ligação entre a Rua Pacheco Leão (Alto Jardim Botânico e a Praça Santos Dumont – Baixo Gávea).
Nós utilizamos as ciclovias diariamente e esperamos que a recuperação e a organização das demais continuem. Queremos ver a instalação de mais sinais de trânsito, indicando que os ciclistas e pedestres podem viver em paz.
Acreditamos que a interação pedestres-ciclistas é fundamental e urgente para tornarmos o Rio de Janeiro cada vez mais uma cidade cheia de vida, segura e repleta de bicicletas para todo lado.
porLucas Pavel
Camelo Urbano Reflexões: Dia dos Pais na bicicleta
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| A menina que pedala |
Domingo passado, os raios de sol me acordaram bem cedo, lá pelas 7 e meia da manhã. Pulei da cama com vontade de aproveitar o dia dos pais com meu Paizão!
Primeiro demos uma pedalada até a padaria da esquina para tomar um caprichado café da manhã. Com direito a torradas, suco de laranja e, claro, um cafézinho. Depois pedalamos rumo à praia. A bicicleta é o transporte ideal para quem quer ir da Gávea até o posto 9 em Ipanema.
A pedalada é rápida e muito tranquila. A praia de Ipanema em frente ao coqueirão estava cheia. Mas rapidamente nós já estávamos na areia, vaga para nós não foi um problema.
Passamos a maior parte do dia na praia, depois ficamos descansando na areia, bebemos mate e curtimos a praia que acabou rendendo até o por do Sol.
Ao final do dia, observamos o por do Sol caíndo de mansinho, enquanto empurramos nossas bikes para sair da praia. Com esse visual resolvemos seguir para o Arpoador, o melhor lugar para presenciar a beleza do fim de tarde do Rio de Janeiro. Literalmente de camarote. E, para fechar com chave de ouro, um chopp gelado no barzinho ali existente. Tudo isso com as nossas bikes a tiracolo!
porLucas Pavel
Camelo Urbano Reflexões: andar de bicicleta também se mostra uma boa opção para sair a noite
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| Girobike |
Cada vez mais motoristas deixam seus carros em casa e preferem usar a bicicleta como meio de transporte para sair a noite.
Baixo Gávea, Casa da Matriz, Lapa e outros pontos turísticos, tudo de bike. É ótimo voltar para casa na madrugada, sem se preocupar com a Lei Seca. Pedalar a noite é uma sensação maravilhosa. Como a brisa é mais fresca, podemos dar uma caprichada no visual.
O Rio é quase perfeito para pedalar a noite! Mesmo que as condições ainda não sejam as melhores, idealizadas por ciclistas e pela população carioca.
Vamos pedalar!
porLucas Pavel
Camelo Urbano Reflexões: Construindo uma nova Cultura de Mobilidade Urbana
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| Camelo Urbano Fotos |
Observando, vejo que apesar da cidade estar mais cheia de ciclistas por todas as ruas a cada dia, ainda falta garantir o aumento da malha cicloviária que no passado foi projetada apenas para as áreas de lazer.
Mas isto vem mudando! É um momento de orgulho presenciar essa mudança, onde cada vez mais ciclovias são construídas, privilegiando o deslocamento e não só a diversão!
Achamos de verdade que a Prefeitura está no caminho certo, investindo cada vez mais em ciclovias e bicicletários.
Por isso, é muito importante o trabalho da Secretaria Municipal de Meio Ambiente do Rio de Janeiro, por favorecer o uso da bicicleta como uma opção viável de transporte.
Vamos aguardar os dias melhores que já estão se anunciando para breve. Obrigado, Prefeito!
