Arquivo mensal janeiro 2015

porLucas Pavel

Camelo Urbano Notícias: Carros banidos em Paris

parisCorroborando a visão de que o carro é a praga do século 21, a prefeita de Paris, Anne Hidalgo, anunciou uma medida bastante enérgica nesse mês. A prefeita francesa irá banir a circulação de automóveis na região central da cidade. Nos quatro distritos que compõem a terra de Brigitte Bardot, apenas poderão circular bicicleta, táxi, ônibus, carros de entrega e de emergência e veículos de cidadãos parisienses.

Além disso, a prefeitura pretende duplicar o número de ciclovias até 2020. A proposta é transformar a cidade num oásis para pedestres e ciclistas em 6 anos. A população parisiense está acostumada a usar o sistema público de transporte. O metrô de Paris tem 16 linhas e 303 estações, contra as 2 linhas e 36 estações do metrô carioca. Exemplos como esse mostram que o Brasil ainda está engatinhando em termos de mobilidade urbana responsável.

porLucas Pavel

Camelo Urbano Reflexões: tendência da economia global

Um dos maiores desafios do sec. XXI é diminuir a poluição do ar, provocada pelo excesso de trânsito de veículos, ônibus e caminhões. Não podemos a continuar a nortear o planejamento urbano das cidades pela monocultura carrocentrista que domina hoje, levando a criação de projetos de expansão de novas avenidas sem incluir uma ciclovia.

Captura de tela 2014-12-22 às 03.46.20As ruas têm que ser proporcionais aos seres humanos e o transporte públicos à quantidade de pessoas que por elas devem circular. O compartilhamento do espaço de circulação é essencial para carros, bicicletas e pessoas.

A verdade é que a bicicleta em pequenas e médias distâncias é mais rápida e prática que o carro. As evidências estão na cara. Só não percebe quem não quer ver. O Brasil não pode ficar para trás. Queremos, ciclovia já. Imaginem as cidades brasileiras repletas de espaços cicloviários seguros. A demanda por infraestrutura cicloviária aumentou muito e recebemos e-mails de vários leitores solicitando mais espaços seguros para pedalar.

Paralelamente, seria importante que houvesse mais investimentos em infraestrutura cicloviárias, para tornar a bicicleta um meio mais seguro de transporte urbano, que não é poluente, e traz incalculáveis benefícios ao meio ambiente.

Devemos repensar essas expectativas de crescimento econômico hoje somente fundamentadas na instalação de novas fábricas de automóveis. Ao agir assim postergamos o pensar de uma cidade para as pessoas. Propor abrir avenidas para diminuir o tempo a percorrer talvez não seja a melhor solução; no primeiro momento, pode até ocorrer uma melhoria, mas logo as mesmas ficarão saturadas, pois logo mais carros irão passar por ali.

10496077_852937294719219_8161393905069145756_o

ruamouratocoelho.com.br

Uma cidade sustentável certamente não é uma cidade em que somos obrigados a passar, no mínimo, horas dentro de um carro presos no congestionamento, todos os dias independente de ser final de semana, feriado ou dia útil.

Não se trata de ser contra ou a favor dos carros, até porque nós simplesmente adoramos pegar o carro para viajar e assim levar a bike, para viver uma outra experiência em outras cidades.

A nossa sabedoria se baseia de que está tudo interligado. Desta forma quando pedalamos contribuímos para um céu mais azul, para um planeta mais limpo, para a melhoria do trânsito, como também, para a preservação do planeta terra. Além de contribuirmos para a economia global, resultante de um menor uso de combustíveis fosseis.

porLucas Pavel

Camelo Urbano Notícias: Belo Horizonte, uma cidade consciente

Prefeito Márcio Lacerda

Prefeito Márcio Lacerda

Uma cidade que se destacou em 2014 no sentido de maior uso de bikes foi Belo Horizonte. A capital mineira, conhecida por seu trânsito caótico, retomou seu plano de implantação de ciclovias e agora, três anos depois, a mudança é visível. O número de bicicletas nas ruas belo-horizontinas multiplicou. Os reflexos desse crescimento ressoam por vários lados. Mais pessoas estão interessadas em aprender a usar bicicleta e a busca por informações sobre rota também aumentou. Porém, a maior mudança foi no comércio: as lojas especializadas em mountain bikes (usadas para trilhas fora da cidade grande) mudaram de foco e passaram a vender bicicletas urbanas, principalmente as dobráveis. As bicicletas urbanas são mais confortáveis para o uso cotidiano e permitem o acoplamento de cestinhas e alforjes.

Essa constatação vem de uma pesquisa realizada pelo Estado de Minas. O número de bicicletas que hoje passam pela ciclovia de uma importante rua de BH subiu 146% em relação a dois anos atrás. O governo fez essa contagem numa quinta-feira, entre 8h e 12h. Em 2012, a média era de 6,5 ciclistas por hora no trecho. Atualmente, a média é de 16 ciclistas por hora. Em 2000, antes da instalação das ciclovias, a média de viagens diárias de bike era de 25 mil. Em 2012, o número foi pra 130 mil. O governo mineiro espera alcançar 250 mil viagens em 2020.

As bicicletas dobráveis são uma ótima opção pra quem mora nos grandes centros. Com pneus e guidom menor, elas podem ser levadas facilmente no ônibus, metrô ou táxi. No entanto, as bicicletas dobráveis exigem um pouco mais de cuidado. Por serem menores e mais “ariscas”, elas viram a qualquer toque. Mesmo assim, as vantagens são muito grandes. Por serem mais estreitas, elas são mais fáceis de manobrar no trânsito.

Entrega Rápida

Produtos nacionais e importados até 7 dias úteis.

Devolução gratuita

Aceitamos devoluções por qualquer motivo e o custo do frete de retorno é nosso.

Formas de pagamento

Aceitamos os principais cartões de crédito e parcelamos em até 12x sem juros.

Perguntas Frequentes






desenvolvido por