O que vemos atualmente no Brasil é uma legislação completamente atrasada no que se refere ao desenvolvimento da mobilidade urbana. Já é mais do que sabido que uma boa infraestrutura cicloviária é essencial em uma cidade. Mas de nada adianta esse investimento se não houve uma integração eficiente com o transporte de massa. Junte-se a isso ao crescimento populacional das cidades satélites? CAOS total.
Na Dinamarca, por exemplo, até 2015 todas as empresas prestadoras de transporte coletivo, por ônibus e táxis deverão utilizar veículos híbridos. Uma forma eficiente de diminiuir a emissão de gases que contribuem para o efeito estufa. Obvio que a Dinamarca é um país minimo comparado ao Brasil e que por aqui, movimentos como esses são muito complexos. Mas também não podemos nos nivelar por baixo e manter uma mentalidade em que no Brasil não dá certo ou que não estamos preparados.
Outro dia, durante o debate presidencial do SBT, um dos temas foi exatamente esse. E como muito bem explanado por um dos candidatos, um dos grandes erros, se não o maior, foi não investir em Parcerias Público Privadas, para expansão dos meios de transporte Brasil a fora… Seja na construção de rodovias, hidrovias, ferrovias e metrô. Em 12 anos, pouco se viu nessa área. E, o que mais assusta nisso tudo, é que em momento nenhum, a bicicleta é citada nessas questões.
Enfim, que existe muito a ser feito, todo mundo sabe, como o que fazer e como fazer é o grande “X” da questão. Sempre pleiteamos inúmeras reformas urgentes e necessárias nas calçadas, com compartilhamento de ciclovias. Isto significa também dar mais condições aos pedestres para conviverem harmonicamente com outros modais. Se tivéssemos boas calçadas, bons passeios públicos e mais ciclovias poderíamos reduzir o uso do carro, contribuindo para a fluidez do transito, dimininuição dos gases poluidores da atmosfera e consequente melhora do clima.
Isso traz benefícios para a gente e para a cidade!
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