Arquivo mensal novembro 2016

porLucas Pavel

Reduzir velocidades para salvar vidas

 

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A Organização Mundial de Saúde (OMS) estabelece que a velocidade máxima segura vias públicas é 50 km/h. Se a área tiver uma grande circulação de pedestres e ciclistas, recomenda-se até menos: 30 km/h. Reduzir os limites de velocidade é uma tendência global em sociedades que mostram respeito à vida.

O trânsito mata 1,3 milhões de pessoas por ano no mundo. Isso equivale à queda sem sobreviventes de quase 3 mil Boeings. No Brasil, morre-se mais no trânsito do que por câncer ou homicídio.

Reduzir é uma medida urgente, inquestionável. Por exemplo, em uma colisão com um carro a 30 km/h, a chance de sobrevivência do pedestre é de 90%. Se ele estiver a 50 km/h, a chance cai vertiginosamente para 15%. Se for 60 km/h, o número cai para 2%.

Por isso, medidas como as adotadas por Doria em São Paulo, que é praticar velocidades variadas para pistas distintas nas Marginais do Pinheiros e do Tietê, são quase criminosas, como nos diz Daniel Guth, consultor de políticas de mobilidade. Essa decisão não vai resolver o problema. É eleitoreira, porque só está sendo tomada para não fugir de sua promessa de campanha. Vidas não podem ser negociadas.

 

porLucas Pavel

Vela elétrica

 

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A Camelo Urbano destaca essa semana a marca Vela, bicicleta elétrica super charmosa e com diferenciais incríveis se comparada com suas concorrentes mais usadas nas grandes cidades. Ela pesa apenas 19 kg, 30% menos que a média do mercado. O design é contemporâneo e foca nos detalhes. Ela é toda cromada com revestimento em couro nas partes em que entramos em contato. E destaque para a bateria, que ocupa bem menos espaço que suas concorrentes mais populares.

O único questão a ser levantada é o preço, ainda muito alto e direcionado a um público específico. Essas empresas precisam começar a produzir no Brasil.

Confira!

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porLucas Pavel

COMPARTILHAMENTO MIRIM

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Quem disse que compartilhamento de bicicletas é só coisa de países de tradição ciclística, a exemplo da Holanda que criou um sistema de bicicletas públicas que abrange o país inteiro.

Seguindo esta tendência, as prefeituras do Brasil, tanto do Rio de Janeiro, quanto de São Paulo, assim como em Miami (Deco Bike), Nova York (NYC Bike Share), Buenos Aires (o mejor en bici) e outras cidades do mundo, mandaram construir seus sistemas de aluguel de bicicletas públicas como opção de transporte para moradores e turistas.

Na prefeitura de Santos, esse uso está sendo ampliado para os baixinhos. Isso mesmo! Agora, os menores vão poder destravar suas bikes e andar pelas ciclovias da cidade.

Em uma parceira com o munícipio, CET, a empresa Samba (que gerencia o sistema) e a Danoninho, o compartilhamento mirim agora é a uma realidade na cidade.

Com isso, crianças de 3 a 10 anos poderão curtir essa novidade em 5 postos da cidade. As bicicletas contém rodinhas retráteis para tornar o uso adaptável. Para utilizar, basta baixar o aplicativo Danoninho Bike Kids e seguir o passo-a-passo.

É uma maneira divertida de ensinar para a criançada a se preocupar com saúde/qualidade de vida, a opção e o reconhecimento de novos meios de transporte e a dividir o espaço. Tudo numa simples voltinha na praça.

Mais informações bike sharing.

 

porLucas Pavel

Ciclovia une Cascavel a Foz do Iguaçu

 

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A ACIC (Associação Comercial e Industrial de Cascavel), resolveu começar a tão sonhada ciclovia de 160 quilômetros ligando Cascavel a Foz do Iguaçu. Muito mais do que um grande incentivo ao esporte, a ciclovia representa a integração das duas regiões e de todo o oeste.

Um outro grande papel dessa obra é o incentivo ao ecoturismo, à gastronomia regional e à proteção ao meio ambiente, nas palavras do atual presidente, Alci Rotta Júnior. O projeto é difundido pela junta comercial e já foi submetido aos diretores da Itaipu, que se mostraram animados com a proposta. A Fecomércio também foi bem receptiva.

porLucas Pavel

São Paulo afinada com o futuro

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Avelleda usa a bicicleta como meio de transporte em SP / Renata Falzoni

A divulgação do nome do novo secretário de Transportes e Modalidade de São Paulo vem na contramão das críticas à manutenção da ciclocultura da cidade. Sergio Avellada iniciará seu trabalho em 2017, quando da posse do novo prefeito, o Doria, eleito no início de novembro.

As críticas surgiram porque inicialmente Doria se mostrava às vezes contrário ou pouco preocupado com as ciclovias, legado deixado pelo prefeito anterior, Haddad. O contraste ficou bem claro porque Haddad tinha uma postura bem ativista em relação ao tema e expandiu o traçado da malha cicloviária em São Paulo. Doria agora já fala em parcerias público-privadas para gerir esse tema, já que a extinção ou desativação das ciclovias é totalmente inviável.

Avellada, assim como o prefeito Haddad, tem o hábito de pedalar. Ele começou a fazer a transição para a bicicleta no caminho do trabalho quando entrou para o CPTM, Companhia Paulista de Trens Metropolitanos, em 2012. Lá, ele foi um dos grandes nomes por trás da criação da Ciclovia Rio Pinheiros. À frente do metrô, ele sempre recebeu ciclistas para falar sobre mobilidade urbana e intermodalidade.

O secretário afirma que andar de bike te dá uma outra perspectiva da cidade. No carro, você de fato não vê as pessoas, os acontecimentos, o movimento. Você não vê de fato a rua. Além do lado lúdico envolvido, porque todo mundo pedalou quando era criança, então de certo modo pedalar adulto resgata isso.

Nós do Camelo Urbano, parabenizamos esta iniciativa!

porLucas Pavel

Foffa + Bamboo

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O aumento do número de usuários de bicicleta só aumentou nos últimos anos. Segundo o laboratório de mobilidade da UFRJ, em dez cidades do país em 2015, o aumento do número de ciclistas foi de 45%.

De olho nesse mercado que só cresce, a marca inglesa Foffa desembarcou aqui no Brasil no ano passado oferecendo modelos femininos e masculinos customizados para passeios na cidade e no campo.

Agora, para incrementar seu portfolio, a marca criou parceria com a Bamboo, linha de bikes com curadoria de Clarissa Schneider. São três modelos com preço variando de R$3480,00 a R$4480,00, com cores, manoplas, bancos e acessórios exclusivas e customizáveis pelo cliente.

Vale a pena conferir!

porLucas Pavel

Freitag

Saiba mais informações em Freitag!

FREITAG – F60 JOAN from FREITAG lab. ag on Vimeo.

 

porLucas Pavel

Sustentabilidade

Red Bull – Smart Orelhões from LDC on Vimeo.

Nesse vídeo, você vai saber sobre uma ideia que deu muito certo em São Paulo e que poderia ser replicada em vários outros municípios brasileiros. Quantos orelhões você vê todo dia? Provavelmente você pensa: que retrocesso! Não se forem utilizados com responsabilidade e criatividade. Confira!

porLucas Pavel

Minimalismo que explica tudo

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Perdida na tumblresfera, achamos uma página que ilustra com delicadeza, utilizando o sistema Gall Peters, o sistema de ciclovias em diversas grandes cidades do mundo. Uma olhada rápida nos mostra como essas cidades são diversas na implantação das ciclovias.

Portland, por exemplo, a cidade mais pró-bike dos EUA, tem um sistema irrigado e altamente conectado. Isso também acontece com Nova Iorque. Chicago tem um desenho bem geométrico e eficiente, o que mostra que houve um bom planejamento. O Rio peca por ter ciclovias muito espaçadas, desconexas e privilegiam a orla. Buenos Aires apresenta problema semelhante, mas é bem mais conectado que o Rio. O mapa de Amsterdã, capital da bike no mundo, parece uma pizza onde os quarteirões são milimetricamente marcados.

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Ciclovias AmsterdamCiclovias Rio de JaneiroCiclovias São Paulo

 

Ciclovias Paris

Ciclovias CopenhagenCiclovias Porto AlegreCiclovias Nova YorkCiclovias San Francisco

porLucas Pavel

DICA DE LEITURA/BIKENOMICS

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Michelle Castilho fotógrafa e cicloativista

A americana Elly Blue começou sua jornada no cicloativismo por motivos financeiros. Passou por um aperto econômico complicado e se viu na obrigação de recorrer à alternativa da bike para diminuir gastos. De lá para cá, muita coisa mudou, ela expandiu sua percepção sobre o tema, participando de palestras e finalmente lançando seu livro (Bikenomics) pela editora Babilonia.

No livro, ela discute (com bastantes estatísticas e dados) os benefícios da bicicleta passando por três esferas: saúde, meio ambiente e economia. Segundo Elly, o motivo que mais pesa para as pessoas é o terceiro. Lógico, mexeu no bolso, as pessoas logo reclamam. As pessoas estão cansadas de ouvir que precisam pedalar porque isso faz bem para a saúde, porque isso mexe com a culpa. As pessoas querem saber como isso afeta suas contas.

E nesse aspecto, a autora é taxativa. Ela diz que a questão econômica deve ser pensada não só no nível pessoal, mas também no nível Estado. Toda a tecnologia e investimento envolvendo carros é muito cara. Desde combustível a infraestrutura. A bike é uma conta que as cidades (e os países) podem pagar.

A leitura é agradável e bem informativa. São 223 páginas de fácil digestão.

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