Bicicletas para o Ciclismo Urbano 2018

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Melhores bicicletas urbanas disponíveis no mercado brasileiro:

Abaixo de 1000,00 reais

  1.         A) Houston Onix VB 26  R$ 599.90 (quadro para mulheres)             

Um modelo de bicicleta clássica e tradicional com o maior bagageiro da categoria, a Onix é cheia de estilo e oferece ainda um cesto frontal o que torna esta bicicleta muito utilizada pela mulher para se dirigir ao trabalho, a praia, ou mercado.

Acima de 1000,00 reais

  1.         B) Anthon & Antonella 26

Um modelo de bicicleta urbano-utilitária da Nathor é perfeita para deslocamentos urbanos, como meio de transporte, tem várias opções de cores e os pneus são slick não tão finos o que faz dela uma bicicleta especialmente desenvolvida para ser usada nas ruas do Brasil. Seu grande diferencial é o câmbio interno Nexus 3, onde o câmbio fica dentro do cubo proporcionando maior leveza na troca de marchas, evitando exposição à sujeiras e reduzindo a necessidade de manutenção constantes. (quadro unissex parecido com os modelos utilizados na Holanda).

  1.        C) Flow One990,00 reais

Um modelo de bicicleta que possui um bagageiro, além de um incrível sistema de amortecimento no selim. É uma bicicleta para a mulher descobrir uma nova maneira de pedalar todos os dias do trabalho para casa com muito conforto e parecida com os modelos utilizados na Holanda.

Acima de R$ 5000,00 reais

  1.            D) VELA 1 R$ 5.399,00

Um modelo de bike elétrica idealizada para atender o ciclista que vai percorrer um trecho acidentado. Ideal para quem precisa chegar mais rápido no trabalho, é legal por que possui aros 700 e os pneus slick não tão finos o que faz dela uma bicicleta perfeita para deslocamentos urbanos no brasil, inclusive para idosos.

Acima de R$ 10.000,00 reais

  1.             E) Specialized Turbo Vado0 R$ 24.990,00

Um modelo de bike elétrica rápida. Boa para aqueles que gostam de pedalar em uma posição de conforto todos os dias de casa para o trabalho. Sem suar. Este bike possui um câmbio Shimano Deore de dez marchas, roda aro 700C e sua bateria é carregada na tomada (em 3h30). Tem freio a disco hidráulico dianteiro e traseiro.

Recomendamos o uso de equipamentos de segurança tais como capacete e sinalizadores luminosos! A brasileira velo criou uma capa de chuva com design bacana, que garante conforto boa para o uso urbano e para entregas (R$ 430)

Obs: A questão do preço é bem complicada. Hoje no Brasil, 60% do valor de cada bicicleta é imposto e para nós da Camelo Urbano imposto é roubo. Enquanto as várias propostas de IPI zero para as bicicletas nunca foram votadas, o governo pretende lançar o programa automotivo Rota 2030, que prevê a concessão de benefício tributário para ajudar a indústria automobilística nos tempos de vacas magras. O mesmo deveria ser feito com as bicicletas, para incentivar a prática do ciclismo e  mais venda de bicicleta.

No Brasil, bicicleta é taxada como álcool. Bem alto porque meio que o governo não dá tanto apoio às magrelas. E as bicicletas internacionais são ultrataxadas, tornando a opção nacional a única viável. Só que com a pouca concorrência, a qualidade cai. O resultado é: somos mal servidos de bicicletas nacionais e a indústria cicloviária brasileira nunca alcança status para concorrer lá fora.

No mundo todo, medidas políticas estão sendo adotadas para incentivar o ciclismo através da redução de impostos. Medidas como estas se espalham pelo mundo e o Brasil não pode ficar para trás. Temos que ter bicicletas mais baratas, de melhor qualidade e com todo o tipo de isenção fiscal.  Já passou da hora das pessoas saberem que podem ser muito independentes na questão do transporte, usando apenas uma bicicleta. E precisamos superar esse amor platônico pelo carro. O carro não figura no futuro, tampouco a bicicleta é um simples artigo de lazer. A bicicleta precisa começar a ser vista como transporte nesse país.

Uma solução viável pode ser vista no Reino Unido. Lá, o governo britânico, preocupado em diminuir os congestionamentos e aumentar a saúde da população, instituiu um esquema de vendas de bicicleta conjunto entre empregadores e funcionários. Ele se chama Cycle to Work, que beneficia aqueles usando a bibicleta para ir ao trabalho com preços menores e descontos nos imposto. Funciona da seguinte maneira: a empresa compra a bicicleta de um distribuidor registrado no programa, cujo valor dos impostos sobre o produto pode ser restituído como incentivo fiscal. Assim, o valor da bicicleta, descontado dos impostos, é parcelado ao funcionário em determinadas prestações, cujo valor da parcela também é isenta do Imposto de Renda. Ao fim das parcelas, o funcionário pode “comprar” a bicicleta por um valor simbólico. Com isto, o funcionário compra a bike por um valor muito menor do que nas lojas, um grande incentivo para que use a bicicleta como meio de transporte.