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porLucas Pavel

ROUBO A BICICLETAS GANHA UMA CARA

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Em virtude do número de roubos de bicicleta e do incidente envolvendo o médico Jaime Gold, que foi morto a facadas enquanto andava de bike na Lagoa, a Alerj aprovou uma lei (02/06) que vai ajudar a combater esse tipo de crime. O texto tem 15 dias para ser sancionado pelo governador.

Até então, se você tivesse sua bicicleta roubada, seu caso seria registrado como “roubo a transeunte”. Essa classificação é muito genérica e não ajuda na identificação dos lugares onde esse tipo de crime ocorre com mais frequência. Se aprovada, a lei classificará esse tipo de infração como “roubo ou furto de bicicleta”. Com isso, ela passará a integrar as estatísticas do Instituto de Segurança Pública (ISP).

Agora, o roubo de bicicletas vai ter uma cara, assim como roubo a veículo, celular ou estabelecimento comercial já existiam há muito tempo. E com uma cara, fica mais fácil combater e prevenir.

Mais uma conquista para nós, ciclistas!

porLucas Pavel

Camelo Urbano Reflexões: CICLISTAS LETÕES MOSTRAM QUANTO ESPAÇO BICICLETAS POUPAM

Às vezes, é preciso desenhar para que as pessoas entendam. Durante a Semana Europeia de Mobilidade Sustentável, esse grupo de ciclistas letões do movimento Let’s Bike It resolveu fazer um protesto bastante criativo. Motoristas da cidade de Riga ficaram espantados com aqueles andaimes ultracoloridos de bambu passeando pelas suas ruas.

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A ideia era mostrar que carros com apenas um ocupante utilizam muito espaço da via pública. A equação é simples: bike + andaime = carro. Ou seja, substituir carros por bicicletas gera menos trânsito.

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Trazendo para nossa realidade carioca, especialmente a Zona Sul da cidade, sempre carente de espaço, o protesto faz bastante sentido. Quem sabe o pessoal da Revolta do Vinagre não se inspira na ideia e resolve sair pela Rio Branco com essas gaiolas gigantes?

Fino perigoso

O protesto da galera da Letônia me faz pensar numa outra questão. Essas gaiolas, estando no cerne de uma disputa política por espaços urbanos entre ciclistas e motoristas, apontam para a  necessidade de proteção. Essas estruturas acabam também sinalizando uma distância ideal entre o carro e a bicicleta no trânsito.

Para os espertinhos de carro que gostam de “tirar fino” da galera de bike, é bom lembrar: o Código de Trânsito Brasileiro prevê uma distância mínima de 1,5m para passar ou ultrapassar a bicicleta. Aqueles que desrespeitam essa regra cometem infração média passível de multa. Seria bom que houvesse mais divulgação dessa lei para educar as pessoas.

A conjugação de uma campanha de educação eficiente aliada a construção de ciclofaixas e ciclovias seria um começo de uma era de mais segurança e respeito a bicicleta.

A bicicleta é um veículo como qualquer outro e nas ruas e estradas deve ser respeitada e vista como transporte de pequeno porte. Ou seja, todo cuidado é pouco porque uma trombada de carro pode levar o ciclista pro meio ou pra fora da pista e causar danos físicos impensáveis. Acontece que na prática a realidade é bem diferente e o ciclista ainda está sujeito a riscos.

A Camelo Urbano acredita que o ciclista é um cidadão político, inserido nas dinâmicas do espaço urbano como qualquer pessoa e, por isso mesmo, responsável e proativo na conquista desse espaço. O ciclista é sempre um ícone da mobilidade sustentável, sendo consciente ou não disso. Proteste, faça barulho, mobilize-se e pedale. Pedale bastante!

porLucas Pavel

Camelo Urbano Notícias: Bicirio 2014

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Uma boa notícia é o início do evento BICI RIO na última semana de setembro, cujo tema central deste ano será “examinar as formas de como melhorar a mobilidade nas cidades, tomando como experiência Copacabana, no caso do Rio de janeiro.   

É fundamental que o Rio de Janeiro continue incentivando o ciclismo urbano, mantendo iniciativas que como esta, são de grande utilidade para todos! Além de eventos como este, aumentar as campanhas na mídia estimulando mais respeito ao ciclista no trânsito, certamente criariam um ambiente mais saudável nas ruas do Rio.

Em breve mais notícias sobre o evento!

 

porLucas Pavel

Camelo Urbano Filmes: Zwolle – Melhor cidade para ciclistas em 2014!

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Na Holanda o assunto bicicleta é sério! Lá existe uma competição saudável, para se eleger todo ano a melhor cidade para se pedalar. Considerando a infra-estrutura desse país, já sabemos que é uma disputa bem acirrada. O site holandês  the magazine of the Cyclists’ Union escolheu, em 2014, Zwolle a cidade mais bike friendly da Holanda. Existem muitas  inovações, como túneis cicláveis, também existem muitas infra-estrutura cicloviária em torno de lojas de departamento como a Ikea, a Zara. O prefeito de Zwolle garante manter o ciclismo em mente, já que no futuro existirão mais pessoas para pedalar. Lá existe uma sinalização nas ruas que deixa bem claro a necessidade de convivência obrigatória entre o carro e ciclista. Paraíso é pouco!

Em Zwolle, o ciclista é valorizado! As ruas são espaços pensados para os ciclistas  e para os carros, sem qualquer distinção entre um e outro! Lá, a preferência é sempre da bicicleta e a velocidade para os carros controlada!

porLucas Pavel

Camelo Urbano Reflexões: Política Nacional de Mobilidade Urbana. Você conhece?

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A Camelo Urbano se dedica desde 2011, absolutamente por nossas convicções, à botar a cara e sair por aí em defesa da criação de uma política dedicada à infra-estrutura cicloviária.

Nós acreditamos na importância do Brasil conseguir integrar o transporte cicloviário ao cotidiano de cada vez mais pessoas. E, por isso, quando em 2012, Belo Horizonte ao criar o seu plano de mobilidade, impulsionou a aprovação da Lei 12.587/12, ficamos muito felizes.

Dentre inúmeros pontos apresentados na lei, destacamos as  seguintes diretrizes:

1) a priorização dos modos não motorizados e do transporte público coletivo

2)  integração entre os modos e serviços de transporte urbano

3) equidade no uso do espaço público de circulação, vias e logradouros

4) o estabelecimento de padrões de emissão de poluentes

Esta lei também obriga as cidades brasileiras com mais de 20.000 habitantes a criar até 2015 um Plano de Mobilidade Urbana. Caso contrário, ficarão impedidas de receber recursos federais para este objetivo.

Outro avanço legal, é que obriga os municípios sem sistema de transporte público a priorizar o transporte não motorizado e no planejamento da infraestrutura urbana destinada aos deslocamentos a pé e por bicicleta.

Como a lei já está em vigor desde 2012, todos os projetos e obras que estejam sob sua regulamentação e atualmente em andamento no país devem estar alinhados às suas diretrizes e disposições legais. Mas exatamente o que isto significa???

Isto quer dizer que hoje, por exemplo, a construção de uma via pública que prevê a exclusividade para os automóveis é praticamente ilegal, pois viola um dos princípios estabelecidos pela lei: a equidade no uso do espaço público de circulação, a priorização do transporte coletivo e não motorizado.

Naturalmente, para termos um Plano de Mobilidade consistente, é essencial a participação da população. Só assim seremos capazes de promover uma mudança de modelo, para o desenvolvimento de cidades com qualidade de  vida para todos.

Devemos, mais do que nunca,  promover o uso da bicicleta através do poder público e também da sociedade. Estamos em um momento importante, às vésperas do Copa do Mundo e das Olímpiadas, quando todo o mundo estará com os olhos voltados para o Rio e para  o Brasil.  E, seria ótimo sermos notados  como uma cidade ciclável e que promove o transporte sustentável e saudável, através das obras de infra-estruturas cicloviárias.

 

 

 

 

 

 

porLucas Pavel

Camelo Urbano Notícias: Adelaide Velo City Global 2014

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É verdade que  o Rio tentou, mas não conseguiu trazer o evento mais tradicional da bicicleta do mundo pra cá. Uma pena, mas quem tiver tempo, dinheiro e paciência para voar até a Australia, poderá participar! Imagina, viajar para o outro lado do mundo e ainda participar do Velo-City 2014.  A programação completa do que vai rolar em Adelaide no site do evento!

Adelaide Velo City Global 2014 from Lara Damiani on Vimeo.

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