Autor Lucas Pavel

porLucas Pavel

Ecos desafinados para o “futuro” do carro

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Muito se fala sobre o futuro do automóvel. A humanidade já entendeu, embora não seja unanimidade, que a queima de combustíveis fósseis é o fator que mais afeta o tão temido aquecimento global e todas as suas consequências indesejadas. Digo que não é unânime porque ainda é possível se ver alguns ecos e esforços tecnológicos que pretendem revitalizar o automóvel tal como os enxergamos hoje em dia. E esses movimentos, quaisquer um deles, representam um retrocesso ao nosso ver.

Um desses ecos é o carro autônomo, ou seja, aquele que se dirige sozinho. Não está muito claro, ao nosso ver, o que motiva uma pessoa a ter um carro que não vai dirigir. Se o motivo é a liberdade ou a oportunidade de fazer outras coisas enquanto se está no carro, me parece que essa é a maior das irresponsabilidades que se pode conceber. Ora, se tantos acidentes de automóvel já acontecem diariamente com a presença de motoristas, o que se pode esperar se eles não estiverem no seu controle primeiro? Além disso, testagens desse sistema até agora têm se mostrado bem fatais. E o principal problema se mantém intacto: a poluição continua existindo.

Um segundo eco que encontra muitos repetidores é o carro elétrico. Supostamente limpo, ele acaba sendo a “opção ecologicamente correta” para muitos defensores do carro. Só que o que poucos sabem é que os mesmos gases e poluentes são emitidos nas usinas onde a eletricidade é produzida e usada para carregar baterias. Esse caminho, além de ser poluente, não diminui em nada o caos do trânsito das grandes cidades.

É muito assustador ver tantos esforços e tanta criatividade sendo desperdiçados para promover o “futuro” do carro. O carro não precisa de um futuro. O futuro dele já é certo, mesmo que não se faça nada. O verdadeiro futuro do carro é a bicicleta. Precisamos injetar criatividade para gerar soluções para a viabilidade da bike nas cidades. Isso sim é um bom investimento mental. E muitos esforços estão sendo feitos nesse sentido, como a Secretaria Municipal de Conservação do Rio que já está estudando a expansão das ciclovias em Sepetiba e ampliação das faixas no Recreio. Também se estuda o aumento das ciclovias no Centro. Sem falar do Plano Diretor Cicloviário, que vai analisar a demanda por novas rotas. Esses sim são exemplos de tentativas para promover um futuro viável do ser humano no planeta que habitamos.

porLucas Pavel

DIA DAS CRIANÇAS

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Estamos bem acostumados a associar a bike à infância, afinal muitos brasileiros aprendem a pedalar ainda pequenos, na fase das famigeradas rodinhas. E embora a associação seja correta, ela não dá conta da totalidade dos casos. Afinal de contas, muitas pessoas aprendem a andar de bicicleta e passam a adotá-la como transporte na fase adulta de suas vidas. E isso tem acontecido cada vez mais, o que é muito positivo.

A verdade é que tanto adultos quanto crianças passam por algumas dificuldades ao enfrentar a cidade via magrela. No caso dos menores, como verificado em entrevista recente com pais de ciclistas mirins, a preocupação com infraestrutura e segurança é uma tecla muito batida. Se a existência de instalações cicloviárias seguras já é um fator primordial para adultos, no caso das crianças, a atenção fica redobrada porque qualquer descuido pode ter consequências muito indesejadas.

Para evitar esse tipo de percalço, a cadeirinha é um acessório muito importante. A bike com cadeirinha combina as vantagens de um carrinho de bebê e o “plus” de uma bicicleta, garantindo uma opção moderna e eficiente de mobilidade. Enquanto volta de um passeio, seja um mergulho no mar, um parque ou a casa de amigos, o neném pode dormir na cadeirinha e o ciclista terá tranqüilidade para voltar para casa. Além disso, é um acessório seguro, confiável e divertido.       

As vantagens de trazer para a criança o hábito de pedalar são incomensuráveis. Além do fator distração, afinal qualquer criança adora uma aventura de bicicleta, os pequenos aprendem muito com uma simples volta de bicicleta no bairro. Aprendem sobre os pontos importantes de sua localidade, monumentos, prédios históricos, praças etc. E também descobrem quem são as pessoas que moram no seu bairro, o que ajuda bastante a criança a sair do casulo e da zona de conforto propiciada pela casa.

A bicicleta é o primeiro grande momento de vivenciar a diferença. Além de ser interessante no sentido cívico da coisa, afinal os pequenos têm a chance de conhecer e respeitar as regras previstas para a organização do trânsito.

E talvez a cereja desse bolo seja o fato de que pedalar é um programa gratuito. Tudo relacionado a crianças é bem caro, especialmente no quesito lazer. Mas a bike é um contraponto interessante para esse consumismo associado ao mundo infantil.

Por isso, no Dia das Crianças, leve seus filhos, sobrinhos, irmãos, primos, netos etc para um parque próximo à sua casa e mostre para eles que pedalar vem sim desde pequeno.

 

porLucas Pavel

UM PLANO DE MOBILIDADE MAIS GLOBAL

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A cada dia que passa, mais e mais pessoas adotam a bike como meio de transporte e têm a oportunidade de transformar suas vidas. Na verdade, é uma pena que o Estado não esteja acompanhando de forma efetiva as mudanças necessárias para tornar o CICLISMO uma atividade segura. Não se pode perder a oportunidade de dar um salto no setor da mobilidade Esse tema é fundamental para sermos felizes e ainda mais se considerarmos que a Cidade Maravilhosa vai sediar o maior evento de mobilidade cicloviária em 2018.

O Rio ainda não conseguiu dar um salto no setor da mobilidade. Os últimos 20 anos não ajudaram a mobilidade carioca. E por isso ainda estamos com apenas 1% de uso da bicicleta no país enquanto 7% em média nos países da Europa, mesmo com o clima europeu nem sempre ajudando essa transição. Por isso temos um desafio grande: precisamos de ciclovias, de ciclofaixas  e de integração do uso da bicicleta com o trânsito da  cidade.

Essa nova infraestrutura cicloviária robusta que não existe deveria fazer certamente parte do próximo plano de mobilidade da cidade. Além disso, as pessoas percebido que não é apenas o trânsito que deve ser discutido, mas tudo que ele envolve. Talvez a maneira mais simples de combater o aquecimento global, por exemplo, seja escolhendo uma forma alternativa de locomoção, diminuindo pela metade o uso do automóvel, substituindo-o por uma bicicleta.

As pessoas perceberam que com isso podemos reduzir as emissões de carbono no mundo. As pessoas perceberam que isso tem um impacto claro na qualidade de vida do planeta e que só teremos uma boa cidade se cada um contribuir para a diminuição da produção de dióxido de carbono (CO2) na atmosfera. 

No livro do ex-vice-presidente americano Al Gore, “Uma Verdade Inconveniente” inicialmente nós do Camelo não percebemos o que o título realmente queria dizer. Antes achávamos que o que era inconveniente era ficar defendendo a causa do meio ambiente. Nada disso: a verdade inconveniente tem a ver com o comportamento individual de cada um. Ninguém quer colocar o dedo na ferida e perceber que quem está superaquecendo o planeta somos todos nós.

Todos temos nossa parcela de culpa. O que nós percebemos agora é que no caso do tema da mobilidade, nós não podemos continuar a desperdiçar o nosso precioso tempo engarrafados no trânsito, nas filas, na espera pelo transporte. O uso da bicicleta como meio de transporte tem provado ser uma opção eficiente, saudável e barata. E tem mais: bicicletas são um transporte ativo não poluente, que é seguro, rápido e ecologicamente correto.

Andar de bike é um exercício gostoso, que se faz com prazer e que traz um benefício geral e democrático. No próximo engarrafamento que você enfrentar, considere a ideia de usar a bicicleta como meio de transporte urbano viável e possível e ajude o Camelo Urbano com ideias e sugestões.

porLucas Pavel

NÚMEROS PODEROSOS CONTRA O CARRO

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Os números são contundentes até pra quem não é muito afeito a estatísticas. Segundo pesquisa carioca, apenas cerca de 23% da população usa de fato carro para se locomover. A grande esmagadora maioria opta por transporte público, bicicleta ou ir a pé aos lugares. Esses dados fazem qualquer um pensar numa matemática simples: ora, se a minoria da população de fato se vale do carro, por que ele ocupa tanto espaço nas nossas ruas e tempo das nossas vidas? A resposta é simples: somos uma sociedade carrocêntrica.

A gente aprende a acreditar que ter carro é ter status, sucesso. Ou seja, andar de carro é sinônimo de ter se dado bem na vida. Só que se olharmos com calma, além de ser extremamente egoísta esse raciocínio, pois faz com que milhares de pessoas paguem pela sua escolha de ter um carro, ele é bem falso. Sucesso é ser saudável, não poluir o meio ambiente, curtir a sua cidade ou seu bairro mais de perto, e, ainda de quebra, gastar pouco. Esses sim são indicadores de que você está sendo um bom ser humano no planeta  onde habita. E para isso, a bicicleta é o melhor transporte.

Como se essas reflexões não bastassem, ter carro é bastante caro. Não só o preço isolado do carro, ou seja, o valor para sua aquisição, mas todos os gastos envolvidos (taxas, combustível, vistoria, manutenção etc). Na semana passada, chegou à nossa redação um link muito interessante de um site (https://autocustos.info/BR) que ajuda você a entender, numa escala anual, os gastos associados a se ter um automóvel. Fizemos nossos cálculos e ficamos assustados.

Dependendo do seu uso, em 2 anos você pode recuperar o valor do seu carro só em gastos. É um grande contrassenso econômico manter-se um carro. E agora, quais será sua atitude diante desses dados tão poderosos? Tem certeza que o carro é o melhor transporte para o ser humano? Apenas reflita.

 

porLucas Pavel

3 Falas Importantes no Dia Mundial Sem Carro

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Nesse Dia Mundial Sem Carro, comemorado no dia 22 de setembro, queremos trazer uma reflexão menos utópica, portanto mais realista sobre o tema mobilidade. Quando pensamos em “sem carro”, a primeira imagem que provavelmente nos acomete é a de um futuro romântico, meio Jetsons, um futuro onde a humanidade aboliu completamente o transporte automobilístico. Ora, essa imagem é muito bonita, e embora caiba para certas civilizações ou sociedades, como é o caso da Holanda ou da Dinamarca, dificilmente será unânime um dia. Isso por um motivo muito simples: a indústria dos combustíveis fósseis movimenta um volume violento de dinheiro todo ano. Ou seja, os barões do petróleo não vão largar esse osso tão rentável e vão continuar vendendo essa ideia marketeira de que ser bem-sucedido significa ter um carro.

Por isso, esse dia não é um momento de radicalismos bobos. Não vamos abolir os carros. Vamos pensar em alternativas a ele. As pessoas precisam redescobrir o prazer de usar outros meios de transporte. Tipo, uma conversa agradável com outro passageiro enquanto você está no seu ônibus, a liberdade de se andar de bicicleta, a atitude de se pegar um skate, a rapidez inegável do metrô, a conveniência (ecológica) de se dividir um Uber. Muitas são as falas massificadas que endeusam o carro. Mas quais são as falas que ressaltam outras formas de transporte? Hoje queremos propor essas falas. 

1. Partiu pedalar? 

Essa é uma diretiva, um comando necessário em nossa sociedade altamente poluente e sedentária. A bike é o meio de transporte que menos causa impactos na natureza. Chegou pra ficar. Como diria Fernando Pessoa se vivesse hoje: “pedalar é preciso, viver não é preciso”. Eu faria uma pequena correção: viver melhor é preciso. E a solução pra isso, para um futuro sustentável está, sem dúvida, na bicicleta. 

2. Compartilhar te leva mais longe 

O ser contemporâneo percorre muitos espaços, mas para isso também desperdiça muito tempo. Você quer chegar longe, mas só consegue ficar preso no trânsito mesmo. O que resulta em frustração e pouca qualidade de vida. Por isso, faz-se necessário compartilhar espaços, transportes, experiências. É muito mais democrático um espaço como o novo Centro do Rio – com suas faixas para VLT, ônibus, carro, bike, skate – além de muito mais agradável. Toda vez que você pega um Uber Pool, você não está só rachando despesas. Você está reduzindo o tempo de todo mundo no trânsito. E de quebra atenuando a pegada ecológica que os carros deixam no planeta. 

3. Quanto mais devagar, melhor 

Não é exatamente isso que o mundo espera de nós. Precisamos produzir o tempo todo. Só que nem sempre isso representa viver bem. Muitas pessoas já entenderam isso e vários são os movimentos que pipocam por aí tentando refrear esse frenesi do mundo moderno. Viver devagar não é um luxo. É viver com sabedoria. E devagar também no trânsito. Esse é um assunto bem polêmico. Alguns políticos não concordam que reduzir a velocidade no trânsito reduz o número de mortes causadas por ele. Mas muitos dados confirmam essa asserção e é um raciocínio empírico muito fácil de fazer. Quanto mais rápido, mais perigoso. O melhor, e mais seguro, é viver o ritmo natural que as coisas têm. Perguntas cruciais  a se fazer são: Qual é o motivo da sua pressa? E mais importante: essa pressa vale a pena? Quanto você lucra indo devagar? 

porLucas Pavel

Sem Carro 2017

Existem algumas pessoas que, por ter os melhores carros do mundo, isso os dá uma espécie de direito divino de ocupar as ruas. Mas a rua não pertecem aos donos de carros. O momento é das pessoas abrirem suas cabeças para novas propostas para novos tempos com novas necessidades. O momento é de menos carros, mais pedestres, mais ciclistas e mais transportes de massa…

porLucas Pavel

Semana de Mobilidade 2017

Segundo estudos no Rio de Janeiro, os carros servem apenas a 22,74% da população. Ou seja: quase 80% das pessoas vão de transporte público (47,33%), a pé (27,24%) ou de bicicleta (1,02%). Isso demonstra claramente que as cidades tem que ser repensadas para para proporcionar mais conforto para os pedestres, ciclistas e usuários dos transportes de massa.

Nessa perspetiva, ciclistas e pedestres aparecem do mesmo lado: são pessoas que adotam o transporte ativo no seu dia a dia. São pessoas que contribuem com a diminuição do trânsito e da poluição e se afinam com a sustentabilidade.

porLucas Pavel

Andorinhas informadas fazem verão menos quente

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O inverno carioca mal dá indícios de chegar ao seu fim e fala que mais se escuta é: que calor! Sim, as pessoas já estão antecipando, muito chateadas, o temido verão. Em geral, quando o calor já começa a mostrar a cara tão cedo, já sabemos que o verão será de lascar.

A questão é que tem sido assim há algum tempo. O calor não tem dado trégua e, por mais louco que isso possa parecer, podemos resolver isso andando de bicicleta. Isso mesmo! O raciocínio é bem simples: se você pedala para o trabalho, está provavelmente deixando de dirigir ou de pegar algum outro meio de transporte movido a combustível fóssil. Esses materiais são poluentes e ajudam a alimentar o famigerado efeito estufa, que por sua vez retroalimenta o também tarimbado aquecimento global. Pronto!

A cadeia de ações com consequências para o planeta está aí desenhada e só alienado não vê. É indireto, mas uma coisa leva à outra. Por isso, qualquer esforço nesse campo precisa ser grandioso, envolver muitas pessoas, e atuar no nível educacional. As pessoas precisam aprender os benefícios da bicicleta. Sim, uma andorinha só não faz verão, mas se uma andorinha conta para outra que o verão pode ser menos escaldante se ela andar de bike, podemos ter uma mudança de cenários.

É um trabalho de formiguinha (ou de andorinha?), mas se for feito  paulatinamente, pode gerar resultados. Apenas suor. E pra quem acha que o aquecimento global é algo do passado, especialistas afirmam que o furacão Irma, que devastou várias regiões de Cuba e dos Estados Unidos,  tem relação com o quadro geral de super aquecimento do planeta. A conta é simples e já estamos pagando por ela.

porLucas Pavel

IMPORTANTÍSSIMA A PRESENÇA EM MASSA DOS CICLISTAS!

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No país todo setembro é tradicionalmente o mês da bicicleta. No Rio não será diferente e no 21 de setembro vai acontecer uma serie de palestras no BiciRio, evento que busca trazer como um dos seus temas Velo-City. Ainda neste domingo dia 17 de setembro, a partir das 8:00h, vai acontecer um belo passeio de bike na Concha Acústica de Niterói.

 

porLucas Pavel

“Bike share em pauta”

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Muito já se falou sobre sistemas de compartilhamento de bicicletas. Não resta dúvida que essa é uma forma muito inteligente de promover o uso das magrelas nas grandes cidades. Diferente de esportes como a corrida, onde a prática depende exclusivamente da boa vontade do possível atleta em realizá-la, o ciclismo pressupõe uma bike, ou seja, um aparelho, o que às vezes pode ser custoso ou mesmo pouco prático no cotidiano. E esses sistemas resolvem essas duas questões (custo e praticidade) numa tacada só.

Mas o que pode ser uma bênção urbana, pode também se configurar como um grande revés. O sistema requer manutenção constante, possibilidade de fazer costura com outros modais, investimento em tecnologia & segurança. Só assim ele é eficaz. Caso contrário, apenas gera mais estresse para os cidadãos. Alguns casos são louváveis e atingiram esse ideal, como é o caso de Pernambuco. Mas essa não é uma regra em vários municípios no Brasil.

Ao contrário de Pernambuco, o sistema do Rio de Janeiro tem deixado muito a desejar. Tentamos utilizar as bicicletas durante uma semana, e ficamos assustados. Poucas estações com bicicletas e, muitas vezes, bicicletas depredadas (sem banco, sem cesta). O que tinha um grande potencial para virar um exemplo, nos pareceu estar completamente abandonado. E, acaba virando mais um símbolo da crise que assola a nossa cidade.

Sugerimos uma melhor manutenção das bikes e uma atenção especial à calibragem dos pneus. Muito importantes para a segurança dos ciclistas, afinal de contas um pneu murcho pode causar uma queda! Esperamos que essa situação se reverta. Fomos informados por um funcionário do Bike Rio que o sistema está passando por modernizações e que a partir de outubro começaram as trocas de bicicletas por modelos novos, bem como a manutenção das estações.

A verdade é que defasado ou não, um sistema de compartilhamento de bicicletas não pode carregar nas costas o pesado fardo de resolver o impasse do transporte das grandes cidades brasileiras. A real mudança só virá quando houver boa-vontade política para colocar a bicicleta no centro das transformações que irão desafogar o trânsito brasileiro e torná-lo mais barato, saudável e sustentável. Medidas esporádicas funcionais são bem-vindas, mas precisamos de mudanças estruturais e isso só quem detém o aparelho do Estado pode realizar.

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