Vamos pra rua?

porLucas Pavel

Vamos pra rua?

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A Camelo Urbano está de luto! Mais uma ciclista morreu nas ruas da nossa cidade. Dessa vez foi Fernanda, 29 anos, que foi atingida, dia 27 do mês passado, quando andava pela Avenida Infante Dom Henrique, na Praia de Botafogo, Zona Sul do Rio. A morte de Fernanda reacende uma discussão recorrente sobre o trânsito de bicicletas.

O Código de Trânsito Brasileiro (CTB) e a população como um todo continuam tratando a bicicleta como carro sempre que não há ciclovia. É a velha mania cultural de culpabilizar a vítima sempre. Se as pessoas são atropeladas em pistas de carros, a culpa não é de quem é atropelado, ou seja, de quem sofre a ação, mas de quem atropela.

O CTB é bem claro quanto a isso em seu artigo 29 ao dizer que os veículos de maior porte serão sempre responsáveis pela segurança dos menores, assim como os veículos motorizados são responsáveis pelos não-motorizados, e todos com veículos responsáveis pelo pedestre. Quem não adoraria poder ter a opção de ir trabalhar de bicicleta no centro, apoio da prefeitura no trânsito, locais para estacionar.

No mundo tudo crescem os espaços para o ciclismo, as ciclofaixas, ciclovias. O ciclismo já é uma realidade e uma alternativa. É impossível não enchegar que as mudanças já chegaram e estão reclamando espaço em cada ciclista que se lança nas ruas. Lógico que o ideal é sempre andar pela ciclovia, mas nem sempre elas estão disponíveis no trecho que você precisa ou simplesmente são muito remotas ou até inseguras de se pedalar.

Ou seja, por vários motivos, várias vezes somos obrigados a nos “jogar” no trânsito, nessa selva de aço que são as ruas da cidade (e do país) e nesse cenário infestado de pouca empatia. As pessoas só querem saber de chegar logo no trabalho e essa parece ser uma preocupação exponencialmente maior do que o bem-estar do outro.

 

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