Morar no Rio de Janeiro em suas primeiras semanas de verão é lembrar que às vezes a cidade pode ser bem pouco maravilhosa. Como os cariocas gostam de dizer, o maçarico fica ligado. Sim, é exatamente essa sensação de queimação, de pernas assadas, de sonos suados e ruins…
Cariocas, convivem com a realidade do aquecimento global de perto. Os dez primeiros dias de janeiro no Rio foi chapa quente. O centro da cidade parece o Deserto do Saara. Não é à toda que os vendedores das praias vão para o trabalho de túnica feito árabe mesmo.
E o ciclista, onde ele se encaixa nesse calor? Bom, pergunta delicada. Lógico que estar em movimento, fazer atividade física no verão pode ser desconfortável. Mas o ciclista tem a vantagem de não passar pelo maior desconforto que todo cidadão carioca já viveu, ou seja, o temido choque térmico. Não há nada pior do que você estar no seu confortável ar condicionado divino e ter que enfrentar lufadas de fogo no rosto numa questão de segundos. O ciclista tem a possibilidade de vivenciar mudanças menos bruscas de temperatura e ainda tem a compensação mais agradável que poucos conseguem. Nada pode ser melhor que tomar uma chuveirada bem gelada depois de uma pedalada.
Aproveite o verão e continue pedalando pela cidade. Afinal, pedalar é viver a cidade em todas as suas particularidades.
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