A Organização Mundial de Saúde (OMS) estabelece que a velocidade máxima segura vias públicas é 50 km/h. Se a área tiver uma grande circulação de pedestres e ciclistas, recomenda-se até menos: 30 km/h. Reduzir os limites de velocidade é uma tendência global em sociedades que mostram respeito à vida.
O trânsito mata 1,3 milhões de pessoas por ano no mundo. Isso equivale à queda sem sobreviventes de quase 3 mil Boeings. No Brasil, morre-se mais no trânsito do que por câncer ou homicídio.
Reduzir é uma medida urgente, inquestionável. Por exemplo, em uma colisão com um carro a 30 km/h, a chance de sobrevivência do pedestre é de 90%. Se ele estiver a 50 km/h, a chance cai vertiginosamente para 15%. Se for 60 km/h, o número cai para 2%.
Por isso, medidas como as adotadas por Doria em São Paulo, que é praticar velocidades variadas para pistas distintas nas Marginais do Pinheiros e do Tietê, são quase criminosas, como nos diz Daniel Guth, consultor de políticas de mobilidade. Essa decisão não vai resolver o problema. É eleitoreira, porque só está sendo tomada para não fugir de sua promessa de campanha. Vidas não podem ser negociadas.
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