É sabido que empresas e incorporadores que constroem grandes empreendimentos imobiliários trazem também grandes custos para o meio ambiente. Dentre eles, poluição, desmatamento, desapropriação de fauna e flora. Nesse sentido, é de praxe em vários municípios que essas companhias realizem obras para compensar (ou devolver) para a sociedade o que está “tirando” dela.
Um exemplo recente disso é o que a Prefeitura de São Paulo está fazendo com o Viaduto Antártica. Ali será construída uma ciclovia de 1,5 km ligando a zona norte à oeste. A pista, instalada no canteiro central, será bidirecional. Os cicloativistas de São Paulo vêm batalhando pela construção dessa pista há um tempo. Afinal, é muito perigoso se arriscar de bike nas abas laterais de pontes e viadutos.
Quem é carioca sabe que esse tipo de construção é rara no Rio. Em geral, as ciclovias construídas vêm sempre cercando as orlas, ou seja, elas têm um caráter turístico, sempre ligadas ao lazer. Não servem para o trabalhador que quer usar a bicicleta para fazer seu cummuting diário. Uma ciclovia que corta uma ponte vai bem mais na direção do uso da bike como meio de transporte efetivo e não como apenas uma forma de distração.
Mais uma vez, o exemplo paulista fomentando ideias para um modelo de mobilidade urbana na qual nós, Camelo, acreditamos.
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