UBER NA BERLINDA, PARTE 2

porLucas Pavel

UBER NA BERLINDA, PARTE 2

say-noUber lido de trás pra frente é “rebu”. Sem querer soar cabalístico, é impressionante como essa carga controversa não abandona nunca o aplicativo. O rebu do Uber tem sido tocado em diversas partes do mundo: Índia, Alemanha, Portugal, Espanha, Estados Unidos (pasmem!) e agora no Brasil também. O movimento não é novo. Mudemos as roupagens históricas e talvez sociais e voilà: você tem diante dos seus olhos um grande museu de novidades! Os luditas já queimavam teares em pleno século XIX diante de uma Revolução Industrial que os oprimia. O chiado era o mesmo: as inovações tecnológicas tornam obsoletas certas camadas da sociedade.

Bom, potencialmente tornam. E é bem nesse momento, no olho do furacão que vem a oportunidade de crescimento. O Uber, estimado em 40 bilhões de dólares no mercado, permite que a gente repense uma série de questões ligadas a mobilidade, poder de escolha, acessibilidade etc. Fato é que depois de uma fase inicial de aplicativos fúteis que o oba-oba dos smartphones trouxe, começou a pipocar uma gama de serviços eletrônicos de grande valia e praticidade. What’s App, Easy Taxi, Tinder, Netflix, só pra falar por alto. Tudo agora está sendo renegociado via smart-coisas. Cortar esse processo é um belo contrassenso.

A lei não deve ir contra às sociedades. Pelo contrário. Deve refletir as mudanças pelas quais elas passam. Unanimidade deve falar alto aqui. Quer eliminar o tráfico de drogas? Elimine o tráfico. Se ele deixar de ser chamado de tráfico, ele deixa de ser uma ameaça. Passa a ser um consenso. Um negócio. E é isso que estão negando ao Uber, o status de negócio perfeitamente praticável. Na Califórnia, foi criada uma nova categoria jurídica para acomodar o Uber: “companhia de transporte em rede”. Assim as suas idiossincrasias são respeitadas sem grandes danos para a sociedade.

Esse é o espírito.

 

 

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