Arquivo mensal novembro 2014

porLucas Pavel

Camelo Urbano Reflexões: Pedalando

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Bicicletário, Amsterdam

Pedalar é a melhor forma de transporte. Não importa para onde você vá, sair por aí pedalando é fantástico, você ganha muito mais tempo do que de carro. E somente isso, já seria motivo para se escolher a bicicleta. Claro que existem situações em que o carro é fundamental.

Aqui no Rio, vemos mais e mais ciclistas urbanos. Você com certeza já conheceu alguém que aderiu a onda cycle chic, que já bomba em NY, Paris, Londres e principais capitais do mundo.

Viajar para esses lugares e andar de bicicleta é o maior barato e é um programa sensacional. Porque aqui no Rio, não é? Que tipo de pensamento é esse que a vida com qualidade só pode acontecer nas férias? Isso é tipo um preconceito bobo, que chique mesmo é pedalar na Europa. Mas chique mesmo é conhecer a sua cidade de cabo a rabo, pedalando! Um dos argumentos é que na Europa tem mais infraestrutura. E daí? Por aqui dá para se divertir muito pedalando. É apenas diferente!

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Entregador na Barra da Tijuca, Rio

Mas se você já pedalou vendo o por do sol no Aterro ou no alto da boa vista, você vai concordar comigo. O Rio de Janeiro é um dos melhores lugares do mundo para andar de bicicleta. Claro que a sensação de liberdade proporcionada pela bicicleta supera em gênero, número e grau, as dificuldades que enfrentamos ao fazer uso dessa forma de transporte.

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Ciclovia na Prainha, Rio

O Rio está cada vez mais caro. A Petrobras anunciou que reajustará o preço de venda da gasolina. A inflação está beirando o descontrole, mas pedalar é de graça. Voltar do trabalho de bicicleta é de graça. Ir para a Lapa é de graça. Subir a mesa do imperador é de graça. Ir a praia, é de graça. Pedalar pela orla de Copacabana, Ipanema, Leblon. Tudo de graça. Lugares e programas que deixam qualquer passeio por Paris ou NY, no chinelo.

Em nossas andanças diárias entrevistamos muitos gringos, o que eles mais ressaltam e elogiam são essas belezas naturais. Nossa cidade, possui a maior floresta urbana do mundo.

Nós da Camelo Urbano apoiamos, o uso de bicicletas e indicamos o uso da bike como meio de transporte quer seja em sua cidade ou a turismo em outra escolhida para passar férias é sem dúvida melhor para sua saúde e para o planeta.

Axé!

porLucas Pavel

Camelo Urbano Reflexões: O CICLISTA PERMITIDO

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Andar de bicicleta em Pequim nunca foi uma questão de modismo ou luxo. A cidade, que atualmente conta com quase 20 milhões de habitantes, sempre foi conhecida como a capital das magrelas. No início, e talvez até hoje em dia, associa-se um pouco o uso de bicicletas à classe operária. No entanto, com o boom demográfico da capital chinesa, esse estigma deixou de fazer sentido. Pequim conta com ciclovias do tamanho de ruas – e até avenidas – para dar conta da movimentação diária, que é acachapante.

Todavia, com o grande crescimento econômico experimentado pela China, o carro passou a abocanhar fatias maiores no setor de transportes. Aliás, esse fenômeno é bastante comum no globo. As pessoas sempre associam ascensão econômica pessoal com o uso de carros. Por isso, Pequim passou a vivenciar um problema que assola qualquer cidade grande como Nova Iorque ou São Paulo: o congestionamento. Isso na China é um problema galopante, dado o número de pessoas que habitam o local.

O governo chinês, no intuito de refrear o retrocesso que o uso de carros passou a representar, começou a implantar medidas de fomento a transportes alternativos. Nesse contexto, apareceram as famigeradas e-bikes, também conhecidas como bicicletas elétricas. O aparelho, que utiliza baterias de lítio para impulsionar o eixo da roda traseira e eliminar em boa parte do trajeto a necessidade de pedalar, virou uma febre entre os jovens chineses por volta de 2011. Era o novo sonho de consumo entre a população, um novo gadget, por assim dizer, rivalizando em vendas até com os queridos smartphones.

O surto de gripe asiática de 2003 acabou por contribuir também para a revitalização das bicicletas em Pequim. Os chineses passaram a evitar o uso de meios de transporte de massa como o ônibus e metrô, pois eles eram focos propagadores da doença.

Pegando carona nessa repescagem das bicicletas, o artista Thomas Yang resolveu lançar a obra The Unforbidden Cyclist ( O Ciclista Não-Proibido). No trabalho, ele usa 11 pneus de bicicleta embebidos de tinta, que ele pedala em cima do papel. Nas palavras do artista, as bicicletas sempre estiveram impregnadas na cultura do país e a China sempre teve mais bicicletas que qualquer outro país. Embora as bicicletas tenham sempre sido associadas à classe trabalhadora, não fazendo parte do repertório das classes emergentes, o uso de bicicleta volta com todo gás agora.

Pra quem curte bicicletas ou a cultura chinesa (ou os dois), vale a pena conferir:

Captura de tela 2014-11-03 às 16.18.08Para nós, brasileiros, fica o exemplo de um governo que soube agir de maneira eficiente diante de um problema que tem proporções gigantes mesmo em cidades menores que Pequim. E também o exemplo de uma classe artística que endossa essas políticas e dá muito bem o recado da mobilidade sustentável.

 

 

 

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