Camelo Urbano Reflexões: Dia Mundial Sem Carro 2014

porLucas Pavel

Camelo Urbano Reflexões: Dia Mundial Sem Carro 2014

dia_mundial_sem_carro_homeA vida de um ciclista urbano é um campo minado, na era do caos rotineiro, por causa das ruas dominadas por automóveis e ônibus. Vivemos um momento em que bicicleta começa ser encarada como uma opção de transporte, não apenas um lazer. Cada ciclista na rua representa um carro a menos e cada carro a menos diminui os engarrafamentos e melhora a qualidade do ar que nós respiramos.

Em São Paulo, mudanças na infraestrutura estão reduzindo o espaço para os carros e aumentando os de ônibus e de bicicletas. No Rio de Janeiro vemos a Prefeitura correr atrás e tentar dar para a nossa cidade o título de Capital da Bicicleta.

Essa “disputa” entre Rio e São Paulo não poderia ser mais saudável. Quem ganha são as pessoas. São Paulo quer chegar a 400 km de ciclovias em 2016 e o Rio estima que serão 450 km. Números bem próximos. E, além disso, o prefeito de SP Fernando Haddad investe no centro porque os moradores dessa região precisam se habituar a pedalar não apenas nas ciclofaixas de domingo, já o subsecretário municipal do meio ambiente do RJ, Sr. Altamirando Moraes, nos contou que tem como meta que até 2019 os deslocamentos com bicicleta cheguem a 15% (hoje em dia são apenas 5%). Uma meta bastante audaciosa.

Resumindo, o que vemos hoje é uma mudança de cultura, onde os governantes de grandes cidades embarcaram na onda da bicicleta e investem cada vez mais nessa área. Além desses investimentos, mudanças na legislação dão mais um empurrãozinho. Uma modificação dos costumes e na atitude das pessoas. Neste momento em que a prefeitura do Rio de Janeiro trabalha na expansão da malha cicloviária, é perceptível o crescimento do número de ciclistas nas ruas, ciclovias, ciclofaixas! Faltam campanhas de conscientização de diretos e deveres. Falta muito, mas nesse Dia Mundial Sem Carro podemos comemorar a lei municipal, 5% das vagas em shoppings, supermercados e novas construções devem ser reservadas aos ciclistas. Além do que, novos empreendimentos devem oferecer vestiários.

As cidades devem ser pensadas para as pessoas e não para os automóveis. Uma forma de pensar um tanto controversa, mas que está vindo para ficar. Por exemplo, o trabalhador americano e europeu, per capita, possuem mais carros que os brasileiros, mas sabem utiliza-lo de forma racional. Afinal o carro não é um problema, mas ele deve ser usado de forma inteligente, para transporte de distâncias mais longas.

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