Arquivo anual 2014

porLucas Pavel

Camelo Urbano Reflexões: Uma questão de silêncio espacial

Não adianta, nenhuma mudança vem fácil. Se mudanças pessoais já são difíceis de serem levadas adiante, imagine mudanças sociais. É o que pensa o prefeito de São Paulo, Fernando Haddad. No intuito de entregar 200km de malha cicloviária até o fim do ano, Haddad teve que enfrentar forte oposição. Termos como ciclopetismo, “ciclo coisa” (uma alusão à falta de embasamento filosófico do seu “movimento”) e outros circulam aos montes pelas mídias. Sem contar com as reclamações de comerciantes e de vários cidadãos. No entanto, o prefeito se mantém firme em sua postura. Ele acredita que a colocação de ciclofaixas cumpre uma função civilizatória.

Segundo informação do Departamento de Marketing da Companhia de Engenharia de Tráfego CET, já foram instaladas mais de 200 Km de ciclovias em São Paulo. A intenção é alcançar a meta de 400 Km de ciclovias até 2016. Antes da gestão Fernado Haddad, Sampa tinha apenas 60 Km de ciclovias.

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Brigadeiro Faria Lima, São Paulo

Nessa queda de braço, quem perde é o carro. Mas quem ganha é a população como um todo, que tem seu trânsito desafogado. Pensar no todo é o que falta entre os cidadãos brasileiros. Sempre alguém sairá perdendo, mas se no fim a maioria for contemplada, é porque o exercício da democracia foi bem praticado.

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Gilberto Occhi, ministro das Cidades

Se mudar é complicado, o primeiro passo é dar o exemplo. Haddad tem iconizado esse processo e seus gestos respingam em outros lugares. É o caso de Gilberto Occhi, ministro das Cidades, que inaugurou setembro passado 30 vagas de estacionamento de bicicletas no prédio do seu ministério em Brasília (DF).

Num país que carece de bons exemplos por parte dos políticos, a inauguração veio a calhar. A medida surgiu depois que o ministro tomou posse da informação de que 67% dos servidores da pasta usariam a bike como meio de transporte caso houvesse em seu local de trabalho paraciclos e reformas de vestiário. Gilberto agiu então na direção dessas demandas. Atitudes como essa deveriam se tornar padrão, ou seja, um primeiro olhar nas necessidades dos ciclistas potenciais e um segundo momento onde medidas são efetivamente tomadas a partir dessas informações.

Como diz o mestre Haddad, muito mais do que uma questão de tecnologia ou de transporte, trata-se de uma questão de urbanismo e de uma melhor conexão com a cidade. Assim como há o silêncio na música, as cidades precisam de silêncio espacial.

Nós do Camelo Urbano, parabenizamos esta iniciativa e curtimos percorrer as novas ciclovias que além de bem sinalizadas, tira faixa dos carros.

porLucas Pavel

Camelo Urbano Economia: Mercado de Bicicletas Amarga Queda

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Epocanegocios.globo.com

Apesar do ano que está terminando ter confirmado a ascensão da mobilidade urbana sobre duas rodas o mercado brasileiro de bicicletas fecha o ano em queda de 10% tanto em venda quanto em produção. Trata-se de uma retração crônica que atinge o país há 6 anos. Os dados foram divulgados recentemente pela ABRACICLO, Associação Brasileira dos Fabricantes de Motocicletas, Ciclomotores, Motonetas, Bicicletas e Similares.

A colocação da bicicleta no centro da mobilidade urbana é um processo lento porque basicamente trata-se de uma reestruturação cultural. Os primeiros passos já estão sendo dados e posturas como as do prefeito de São Paulo, Fernando Haddad, são cruciais. Com o aumento do volume de bikes circulando na cidade, certas fatias da economia ligadas à bicicleta ganharam oxigenação. É o caso de serviços como entregas feitas por ciclistas, valet próprio, mecânica especializada e produção de alforjes (mochilas adaptadas para bicicletas).

O movimento não pode parar. O caminho para a mudança é longo, porém factível

porLucas Pavel

Camelo Urbano Inspirações: Arte recriada com partes de bicicleta

Se você é fã da série de grande sucesso nos Estados Unidos e no mundo “Breaking Bad”, vai adorar esse post. A designer gráfica Jenny Beatty criou o rosto de Heisenberg/Walter White do aclamado programa usando partes de bicicleta. Veja abaixo:

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O trabalho faz parte do projeto “100 Days” (100 Dias), desenvolvido pela Escola de Artes Visuais de Nova Iorque. O artista convidado precisa criar uma arte diferente partindo da mesma proposta por, pasmem!, 100 dias. Jenny é uma entusiasta do ciclismo e quer retratar grandes ícones da cultura pop com pedacinhos e pecinhas de bicicleta.

Aqui temos outros trabalhos dela:

1. “Grumpy Cat”, meme-fenômeno do Facebook

 

2. “Tubarão”, cultuado filme de Spielberg

 

3. “Pac Man”, jogo bastante popular nos anos 80

porLucas Pavel

Camelo Urbano Novidades: Guia de Bikes Urbanas

Em um ano em que uma variedade de bicicletas urbanas invadiram o mercado. Das básicas as elétricas, há bikes para todos os gostos.



Recomendamos o uso de equipamentos de segurança tais como capacete e sinalzadores luminosos! A inglesa Brooks pruduz o selim de couro e com o mesmo design, desde 1866, e garante conforto e firmeza no uso urbano. A Topeak oferece os melhores sinalizadores e racks. Boa pedalada!

porLucas Pavel

Camelo Urbano Sustentabilidade: Cidade holandesa testa ciclovia que gera energia elétrica

Em novembro passado foi inaugurada em Krommenie, Holanda, a primeira estrada do mundo que converte luz solar em energia elétrica. A ciclovia se chama SolaRoad e é composta por células fotovoltaicas que ficam sob uma camada superior de vidro temperado de 1cm de espessura. A ideia é que depois da pilotagem, a energia conseguida alimente postes de iluminação pública, sistemas de tráfego, carros elétricos e até casas. Serão desenvolvidos testes nos próximos três anos para otimizar o funcionamento da SolaRoad e avaliar quanta energia esse sistema é capaz de produzir.

Confira o vídeo aqui: http://vimeo.com/9164119

 

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porLucas Pavel

Camelo Urbano Moda: Com que roupa eu vou?

Cycle_ChicO Camelo Urbano hoje vai falar de moda. Você conhece o movimento Cycle Chic? Bom, mesmo que não conheça, com certeza já se viu diante do dilema: que roupa usar pra pedalar? A resposta é simples: a roupa que você quiser.

Em 2006, o designer dinamarquês Mikael Colville-Andersen colocou em seu Flickr uma foto com três ciclistas de Copenhague usando casaco, roupa xadrez e bota. A foto causou frisson mundial. As pessoas se perguntavam como era possível pedalar com aquelas roupas. Para Mikael, aquilo era a expressão de algo bem corriqueiro que ele já via acontecer há décadas em sua cidade.

Ele então criou o primeiro blog com a franquia “Cycle Chic”, cuja proposta era clicar pessoas de bike usando roupas normais pra trabalhar, estudar, namorar, passear etc. Afinal, você não precisa ser um nerd hipster ou um esportista devoto para andar de bike. A bike pode (e deve) fazer parte da vida de qualquer cidadão. O movimento se espalhou e hoje em dia diversas cidades já estão representadas pelo movimento “Cycle Chic Republic”. O link do site do Rio é esse: http://riocyclechic.blogspot.com.br/

De acordo com Mikael, o Cycle Chic fala para 99% da população – os cidadãos comuns. O movimento promoveu a inclusão do ciclismo nas cidades mais do que qualquer coisa. Já são 50 blogs filiados ao Cycle Chic Republic, além dos 250 ligados à causa no mundo.

Ser Cycle Chic é entender que não é o transporte que define sua roupa, mas sim o seu destino. Também não se trata de colocar uma roupa bonitinha pra pedalar. É ser consciente, respeitar as leis de trânsito, lutar pela implementação de mais ciclovias em sua cidade. Ver pessoas vestidas com roupas comuns faz com que elas não sejam taxadas de ‘ciclistas’. São pessoas pedalando. É um movimento de pessoas, não de ciclistas necessariamente.

porLucas Pavel

Camelo Urbano Notícias: A Dança do Semáforo

semafaroSmart coloca lisboetas pra dançar

Basta o sinal ficar vermelho pra pintar aquela vontade irresistível de atravessar. Nos dias de hoje, em que sua opinião pode se tornar pública numa fração de segundos, esperar virou coisa do passado. E é justamente por causa disso que muitos acidentes acontecem quando o bonequinho vermelho do semáforo nos manda parar.

Ciente disso, a empresa Smart resolveu atenuar a agonia da espera criando um semáforo bailarino. Eles instalaram em Lisboa uma grande cabine preta onde as pessoas podiam criar seus passinhos e a coreografia era exibida em tempo real via semáforo. Resultado? Um aumento de 81% de espera em sinal vermelho.

Veja o vídeo: https://www.youtube.com/watch?v=SB_0vRnkeOk

Iniciativas como essa são ótimas maneiras de humanizar o espaço urbano!

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